A seleção ideal da Copa Libertadores 2024

  • Botafogo e Atlético-MG dominam a lista da seleção ideal da LIbertadores
  • Peñarol é a única equipe não-finalista com integrante na lista
Júnior Santos foi o artilheiro da Libertadores com 10 gosl
Júnior Santos foi o artilheiro da Libertadores com 10 gosl / LUIS ROBAYO/GettyImages
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Com a épica vitória do Botafogo sobre o Atlético-MG por 3 a 1 no Estádio Monumental de Núñez, a Conmebol Libertadores 2024 foi encerrada da melhor forma, com uma decisão histórica para mais de 60 mil torcedores em território argentino para uma decisão brasileira.

A seguir, o 90min apresenta a seleção ideal deste torneio continental, que também contou com as presenças de Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Grêmio, Fluminense e Red Bull Bragantino (fase prévia).

1. John (Botafogo)

John
John teve atuação fundamental contra o São Paulo / Ruano Carneiro/GettyImages

Após conquistar o vice-campeonato da Libertadores em 2020 com a camisa do Santos, John enfim alcançou a “Glória Eterna” como um dos protagonistas da campanha do Botafogo. O goleiro que cresceu de produção durante a temporada, ganhando confiança crescente da torcida e da comissão técnica, foi determinante nas defesas difíceis e na decisão por pênaltis contra o São Paulo, nas quartas de final, no Morumbi.

2. Lyanco (Atlético-MG)

Lyanco
Lyanco não desempenhou bem na decisão da Libertadores / Marcelo Endelli/GettyImages

Lyanco viveu uma tarde infeliz na decisão da Libertadores e voltou a cometer graves erros de posicionamento em uma decisão na atual temporada. Apesar disso, o zagueiro foi importante na fase de grupos e se consolidou na equipe titular de Gabriel Milito pela alta efetividade nos bloqueios, interceptações e divididas contra os adversários. Além disso, cabe ressaltar que Mariano e Saravia não convenceram o treinador argentino durante a temporada.

3. Bastos (Botafogo)

Bartolomeu Jacinto
Bastos é o primeiro africano com troféu da Libertadores / Eurasia Sport Images/GettyImages

Indisponível para a final da Libertadores por conta de uma lesão na coxa esquerda, Bastos entrou para a história ao se tornar o primeiro africano com título da Conmebol Libertadores. O zagueiro angolano se caracteriza principalmente pela força física contra marcações adversárias, mas também recebeu elogios pela alta concentração nos passes curtos diante de pressões adversárias.

4. Alexander Barboza (Botafogo)

Alexander Barboza
Barboza manteve regularidade em alto nível na decisão da Libertadores / Buda Mendes/GettyImages

Fundamental na cobertura do jogo aéreo, Alexander Barboza trouxe a liderança que faltava para o elenco alvinegro. O argentino de 29 anos “comprou” diversas brigas em nome do elenco dentro e fora de campo, defendendo os jogadores de narrativas e críticas da torcida e imprensa. O zagueiro também se destacou nas bolas afastadas na grande área e nas faltas táticas essenciais para impedir avanços dos adversários.

5. Battaglia (Atlético-MG)

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Battaglia deixou o Atlético vivo gol com decisivo nas oitavas de final / LUIS ROBAYO/GettyImages

Rodrigo Battaglia foi um dos principais nomes da campanha do Atlético-MG, e o torcedor do Galo não esquece o gol de cabeça marcado diante do San Lorenzo, determinante para deixar o Galo vivo no mata-mata. O meio-campista se destacou também pelo alto aproveitamento de passes certos e pela eficiência nos duelos diretos.

6. Guilherme Arana (Atlético-MG)

Guilherme Arana
Guilherme Arana não correspondeu às expectativas na decisão / Eurasia Sport Images/GettyImages

Lateral-esquerdo de origem, Guilherme Arana recebeu diversas críticas na final da Libertadores pelo erro que gerou o lance do pênalti no segundo gol do Botafogo na grande decisão. Apesar disso, Arana ganhou a confiança de Gabriel Milito principalmente devido ao controle da posse de bola e da precisão nos chutes de longa distância, características marcantes em seu auge técnico na carreira.

7. Marlon Freitas (Botafogo)

Marlon Freitas
Marlon Freitas viveu temporada de redenção no Botafogo / Eurasia Sport Images/GettyImages

Após ter ficado marcado negativamente pelo término da temporada 2023, Marlon Freitas deu a volta por cima. O único remanescente na equipe titular em relação ao ano passado, assumiu a responsabilidade e a faixa de capitão para comandar o Botafogo ao título continental.

8. Leo Fernández (Peñarol)

Leonardo Fernández, Leo Fernandez
Leo Fernández conduziu campanha surpreendente do Peñarol / Gaston Brito Miserocchi/GettyImages

Apesar da eliminação nas semifinais, Leo Fernández merece um destaque nesta lista por conduzir a excelente campanha do Peñarol, tradicional clube uruguaio que voltou a ser protagonista do futebol sul-americano. O atleta se valorizou com grandes atuações e se destacou principalmente pela qualidade nas bolas longas. Foi o jogador com mais participações em gols no torneio.

9. Savarino (Botafogo)

Jefferson Savarino
Savarino virou referência número um do meio-campo alvinegro / Miguel Schincariol/GettyImages

Com o título conquistado em 2024, Jefferson Savarino se tornou apenas o segundo venezuelano campeão da Libertadores, igualando a marca de Alejandro Guerra, campeão pelo Atlético Nacional em 2016. O meio-campista cresceu de produção durante a temporada do Botafogo e se tornou uma das principais referências do elenco, assumindo a titularidade fixa da posição.

10. Luiz Henrique (Botafogo)

Atletico Mineiro v Botafogo: Final - Copa CONMEBOL Libertadores 2024
Luiz Henrique abriu o placar na decisão da Libertadores contra o Atlético-MG / Buda Mendes/GettyImages

Autor do primeiro e responsável direto pela jogada que originou o segundo gol do Botafogo na decisão, Luiz Henrique foi eleito oficialmente como o melhor jogador da final da Libertadores 2024. O atacante da Seleção Brasileira conquistou rapidamente a torcida alvinegra por conta da excelente qualidade individual em conduzir a bola em velocidade, driblando os adversários para gerar situações de gol, principalmente pelo lado direito.

11. Júnior Santos (Botafogo)

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Júnior Santos fechou a campanha do Botafogo na Libertadores / LUIS ROBAYO/GettyImages

Por fim, essa seleção não poderia ficar sem a presença de Júnior Santos, artilheiro da Libertadores com 10 gols marcados. O goleador alvinegro foi responsável pelo primeiro e último gol marcado na campanha vitoriosa do Botafogo, causando impacto principalmente na fase prévia. A marca fica ainda mais expressiva considerando que o atacante sofreu grave lesão em julho e retornou apenas no fim de setembro.


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