Bahia x Vitória: retrospecto histórico, estatísticas e curiosidades sobre o clássico Ba-Vi

  • Bahia e Vitória possuem mais de 100 anos de rivalidade
  • Rivais definem hoje (23) a disputa do título do Campeonato Baiano
Everton Ribeiro é o maestro e um dos capitães do Bahia
Everton Ribeiro é o maestro e um dos capitães do Bahia / Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia
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Neste domingo (23), a partir das 16h (de Brasília), as equipes de Bahia e Vitória se enfrentam no Barradão, em clássico Ba-Vi que definirá o campeão do Campeonato Baiano em 2025. No jogo de ida, o Esquadrão de Aço abriu vantagem após triunfo por 2 a 0 sobre os rivais na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Por isso, o Leão precisará vencer por pelo menos dois gols de diferença para evitar a eliminação no tempo regulamentar e forçar a decisão por pênaltis (em caso de igualdade no placar agregado).

O Vitória conseguiu se recuperar da eliminação precoce na Copa do Brasil e conseguiu encaixar uma boa sequência de resultados importantes, sendo o último deles uma vitória importante sobre o Sport na Copa do Nordeste, com elenco alternativo. No entanto, o Bahia atravessa grande momento após ter confirmado seu favoritismo nos confrontos da Pré-Libertadores, garantindo a disputa da fase de grupos no principal torneio do continente. Caso levante a taça logo mais, o Esquadrão ampliará sua hegemonia no Campeonato Baiano, com 51 troféus totais e quatro títulos consecutivos.

História e retrospecto geral do Ba-Vi

Everton Ribeiro, camisa 10 do Bahia em 2025
Bahia e Vitória se enfrentarão pela terceira vez em 2025 / Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Considerando o maior clássico do futebol nordestino e um dos mais importantes do futebol brasileiro, o duelo ganhou o apelido de Ba-Vi. Diferentemente do que ocorreu com outros clássicos, a rivalidade começou a partir de 1902, quando o Esporte Clube Vitória fez investimentos em seu departamento de futebol e passou a rivalizar com o outro grande da capital.

O primeiro confronto entre ambos ocorreu em 10 de abril de 1932, no antigo Campo da Graça, pelo Torneio Início do Estadual, uma espécie de preliminar do Baianão. Com apenas 20 minutos de duração, o jogo terminou 3 a 0 para o Tricolor, com gols de Raúl e Gambarrota. Cinco meses depois, em 18 de setembro de 1932, houve o primeiro jogo oficial, com duração de 90 minutos e o Esquadrão voltou a superar o rival por 3 a 0.

Quem tem mais vitórias no clássico Ba-Vi?

No retrospecto total de 501 jogos, o Bahia possui vantagem, com 195 triunfos, contra 163 do rival. São 682 gols marcados e 589 sofridos.

Considerando somente o retrospecto do clássico no Campeonato Baiano, o Leão da Barra é superior (venceu 34, contra 28 de seu arquirrival) e outras 29 partidas terminaram empatadas. Vale destacar que, em todos os Ba-Vi que definiram o título nenhuma equipe que triunfou no jogo de ida deixou de ser campeã.

Curiosidades do Ba-Vi

Brazil v Peru - FIFA 2018 World Cup Qualifiers
Arena Fonte Nova, palco do Bahia, viu uma das maiores goleadas do Vitória / Brazil Photo Press/GettyImages

Sendo esta a maior rivalidade do clássico nordestino, obviamente temos mais informações para compartilhar sobre o Ba-Vi antes do confronto decisivo deste fim de semana. Sem deixar, claro, de mencionar a enorme festa promovida por ambas torcidas nas arquibancadas sempre que ambos se enfrentam.

Qual é a maior goleada no clássico Ba-Vi?

A maior goleada da história do Ba-Vi aconteceu em 8 de fevereiro de 1939, o Esquadrão de Aço superou o seu maior rival pelo placar de 10 a 1, com gols de Vareta (5), Tintas, Nelson, Antenor, Luiz Vianna e Nandinho.

A maior goleada do Vitória sobre o Bahia ocorreu em 1948 com 7 a 1 no placar, mas um dos clássicos mais marcantes ocorreu recentemente, em 2013, quando o Leão fez 7 a 3 em plena decisão estadual na recém-inaugurada Arena Fonte Nova, encaminhando o título no jogo de ida.

Quem é o maior artilheiro da história do clássico Ba-Vi?

Considerando todos os jogos disputados na história do futebol baiano, o atacante Juvenal, um dos maiores nomes do Vitória no século 20, é o responsável por ser mais decisivo em confrontos diante do Esquadrão, com 25 gols anotados entre as décadas de 50 e 60.

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