Bitello fala sobre adaptação na Rússia e expõe sonho de voltar ao Grêmio no futuro

  • Meia disputou 92 jogos pelo Grêmio, com 17 gols, oito assistências e quatro títulos
  • Bitello quer reencontrar o Imortal no futuro: "Lógico"
Bitello tem bons números com a camisa do Dínamo de Moscou.
Bitello tem bons números com a camisa do Dínamo de Moscou. / SOPA Images/GettyImages
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Ex-jogador de Cascavel-PR e Grêmio, João Paulo de Souza Mares, ou simplesmente Bitello, vive bons momentos no futebol da Rússia. De setembro do ano passado para cá, o meio-campista de 24 anos de idade se encaixou no Dínamo de Moscou e conseguiu acumular bons números, já tem 11 gols, nove assistências e 46 jogos na nova equipe.

Em entrevista ao jornalista Victor Padilha, da TNT Sports Brasil, Bitello falou sobre a adaptação ao futebol da Rússia e citou a importância da passagem pelo Imortal nesse processo. "Graças a Deus consegui me adaptar muito rápido, aqui o futebol é um pouco diferente do que no Brasil. O que fez me adaptar um pouco mais rápido foi a intensidade, porque aqui o jogo é muito lá e cá, não tem aquela tranquilidade no Brasil de controlar a posse e tudo mais, aqui os dois times atacam o tempo todo e fica aquele jogo intenso de um lado para o outro”, contou, completando:

"No Grêmio, eu já tinha essa intensidade de estar jogando tanto no meio quanto pelas pontas, o que me ajudou muito aqui."

Bitello, meia do Dínamo de Moscou
Paulo de Souza Bitello
Bitello explodiu para o esporte no Grêmio. / Eurasia Sport Images/GettyImages

No bate-papo, o versátil meia do Dínamo de Moscou ainda citou dois técnicos como fundamentais para a sua jornada até aqui: Renato Portaluppi e Roger Machado. Bitello trabalhou com os dois no Grêmio, mas o segundo comanda o rival Internacional no momento. Ele colocou Renato como um “paizão” e revelou conversa com Roger.

"Desde quando o Renato chegou foi como um paizão para mim, sempre conversando comigo, me dando dicas, me passou confiança, sempre aconselhando a fazer as coisas certas, não é só comigo, mas com todos. Essa é a forma dele trabalhar”, declarou. O meia completou falando do Roger:

"Com o Roger também não foi diferente, lembro do meu primeiro jogo com ele me chamou no hotel para conversar e disse que eu ia começar no time titular no próximo jogo. Disse para eu jogar tranquilo, fazer o que estava fazendo e manter esse ritmo que eu poderia chegar longe com meu futebol. Só tenho a agradecer a ele também", completou.

Bitello
Bitello afirma que Renato foi um “paizão” para ele no Grêmio. / Fernando Alves/GettyImages

Aos 24 anos, Bitello ainda é muito jovem e tem muito a caminhar no futebol. Porém, o que ele já sabe é que deseja voltar ao Grêmio no futuro. “Lógico que tenho vontade (de voltar), o Grêmio é gigante e desde a base quando eu cheguei me ajudaram a subir o meu nível como pessoa e como jogador. Sou muito grato a isso. E sobre a torcida, sempre me apoiaram, sempre estiveram comigo. Só tenho a agradecer também a eles por isso e espero que um dia nos encontremos novamente”, completou.

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