Brasileirão: 5 erros e acertos do Vasco no clássico contra o Botafogo

  • Vasco não se encontra no Clássico da Amizade da 32ª rodada
  • Cruzmaltino segue na luta por vaga em possível G-7 no Brasileirão
Vasco foi dominado pelo Botafogo em goleada sofrida no clássico
Vasco foi dominado pelo Botafogo em goleada sofrida no clássico / Eurasia Sport Images/GettyImages
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O torcedor do Vasco viveu uma noite para esquecer no Estádio Nilton Santos, na noite desta terça-feira (5), após a goleada sofrida para o Botafogo, por 3 a 0, que deixou o clube estacionado nos 43 pontos após a 32ª rodada do Brasileirão. A derrota do Bahia para o São Paulo amenizou os impactos do resultado em termos de disputa por vaga em um provável G-7, mas a forma com a qual o Cruzmaltino foi dominado deixa sinais de alerta para a sequência final da temporada. A seguir, o 90min apresenta os principais fatores que permearam o desempenho do cruzmaltino no clássico carioca.

Erros e acertos do Vasco contra o Botafogo

1. Desconcentração fatal

Luiz Henrique, Leo Pinheiro
Vasco teve atuação muito negativa durante o primeiro tempo / Wagner Meier/GettyImages

Buscando pressionar alto nas saídas do rival, o Vasco demonstrou muita falta de concentração no início do clássico e acabou sofrendo dois gols em apenas 12 minutos. A liberdade concedida para Luiz Henrique driblar e se movimentar no campo ofensivo foi surpreendentemente negativo do ponto de vista cruzmaltino, pois a primeira linha de marcação estava completamente espaçada e desorganizada graças a Payet, Jean David, Vegetti e Puma Rodríguez.

2. Fragilidade em disputas aéreas

Alexander Barboza, Pablo Vegetti
Jogo aéreo do Vasco foi neutralizado pelo Botafogo / Eurasia Sport Images/GettyImages

Além dos problemas da linha defensiva, a equipe de Rafael Paiva sofreu muito no jogo aéreo, perdendo sempre a primeira e a segunda bola. No lance do segundo gol, Cocão e Paulo Henrique deixaram a linha defensiva e permitiram que jogadores tecnicamente muito qualificados como Marlon Freitas, Almada e Savarino tivessem liberdade suficiente em contragolpe fatal.

3. Falta de resposta imediata

Rafael Paiva
Rafael Paiva não encontrou soluções rápidas para situação de crise / Wagner Meier/GettyImages

Com dois gols de desvantagem no placar durante o primeiro tempo, o Vasco seguiu perdendo disputas de bola e optando por lançamentos em profundidade, mas sem precisão. No geral, João Victor buscava se livrar da bola e acabava entregando a posse ao adversário. O Botafogo construiu a rápida vantagem e manteve o controle da partida antecipando os movimentos dos comandados de Paiva, que, por sua vez, parecia não ter soluções e respostas rápidas para evitar este cenário.

4. Mais uma expulsão desnecessária

Joao Victor
João Victor recebeu dois cartões em dois minutos / Lucas Figueiredo/GettyImages

O Vasco também voltou a sofrer com expulsões desnecessárias com jovens atletas no elenco. Aos 37 minutos, Payet deu passe errado de calcanhar e João Victor e cometeu falta em Igor Jesus no meio-campo, recebendo cartão amarelo. Dois minutos depois, João Victor empurrou o artilheiro na entrada da área e recebeu novo amarelo, sendo expulso logo na sequência e encerrando qualquer chance de reação para o cruzmaltino.

5. Reforço do meio-campo

Leo Pinheiro, Tiquinho Soares, Thiago Almada, Maicon
Vasco evitou maior goleada apesar do gol sofrido no 2º tempo / Wagner Meier/GettyImages

Por fim, o técnico Rafael Paiva conseguiu indicar um caminho para evitar a repetição do cenário nos próximos jogos: recuar as linhas e preencher mais o meio-campo. Payet e Jean David (péssimos na recomposição durante toda a partida) foram substituídos por Galdames e Maicon. A estratégia conteve o ímpeto ofensivo do rival até o momento em que o Vasco subiu a linha de marcação novamente, dando espaço para Júnior Santos disparar com total liberdade e marcar o terceiro. Ou seja, o meio-campo reforçado e linhas baixas são o caminho para os próximos jogos.

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