Carille e Léo Jardim criticam vaias da torcida do Vasco em vitória pela Sul-Americana
- Treinador e goleiro cruzmaltinos deram declarações após a partida
- Torcida do Vasco vaiou muito a equipe no intervalo, no decorrer do segundo tempo e ao final do jogo
Por Nathália Almeida

Passando por um momento de instabilidade na temporada, o Vasco da Gama vive dias de pouca ou nenhuma tranquilidade em seus corredores mesmo quando vence jogos. Na noite da última terça-feira (8), o Gigante da Colina sofreu, mas conseguiu superar o Puerto Cabello-VEN por 1 a 0 em casa, mas a partida não culminou na "paz selada" entre a torcida e o grupo cruzmaltino.
Insatisfeitos com o nível de atuação da equipe, os torcedores presentes em São Januário vaiaram muito a equipe ao final do primeiro tempo, durante a etapa final e após o desfecho do duelo, postura que incomodou o goleiro titular vascaíno, Léo Jardim.
"O externo a gente não pode controlar. É uma das primeiras vezes na vida que vejo um time ganhar o jogo e tomar vaia. É complicado, o externo não controlamos, o que controlamos é o que fazemos no dia a dia e o trabalho. Temos confiança no professor Carille e hoje, por mais que tenha sido um jogo difícil, conseguimos os três pontos e o objetivo que era fazer os quatro pontos e ficar na liderança"
- Léo Jardim
Fábio Carille, em coletiva pós-jogo, também externalizou seu incômodo com o comportamento das arquibancadas cruzmaltina, afirmando que as vaias com o jogo em andamento afetam a confiança dos atletas: "Quando me xingam ou xingam algum atleta, isso passa para o campo e isso não está ajudando em nada. Depois do jogo, fica à vontade. O torcedor tem todo direito, mas eles tem que entender que não está ajudando. Durante o jogo, está passando para dentro do campo e a gente sente um nervosismo desnecessário que não está nos ajudando em nada", afirmou.
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