3 ajustes que o Corinthians precisa corrigir para a final do Paulistão 2025
- Timão tenta juntar os cacos após queda precoce na Libertadores
- Primeiro dérbi que vale o título estadual é neste domingo (16)

O Corinthians demonstrou muito esforço em campo na missão de reverter a larga desvantagem diante do Barcelona de Guayaquil, mas nem o forte apoio da Fiel na Neo Química Arena foi suficiente para avançar na Libertadores. A equipe de Ramón Díaz venceu o jogo de volta do confronto por 2 a 0, mas o 3 a 0 no Equador fez o Timão perder o duelo no placar agregado por 3 a 2.
Por conta disso, o Timão caiu pela terceira vez em sua história em fases prévias da principal competição continental da América do Sul, sendo o único clube brasileiro a atingir tal marca negativa.
Entretanto, o Corinthians precisa demonstrar forte e rápida reação para o início das finais do Campeonato Paulista neste domingo (16), em duelo contra o rival Palmeiras, no Allianz Parque. Por conta disso, o 90min preparou uma análise destacando alguns pontos a serem trabalhados.
1. Baixo nível de foco mental em "jogos de 180 minutos"
Antes de entrarmos nos aspectos táticos é preciso aumentar a concentração em jogos com caráter eliminatório. Na maior parte dos confrontos com a atual comissão técnica o Timão demonstrou maior número de passes e cruzamentos errados devido à ansiedade gerada pelo nervosismo do elenco. Esse fator acabou sendo muito presente, especialmente nos jogos de ida dos duelos contra Racing (Sul-Americana 2024), Flamengo (Copa do Brasil 2024), Universidad Central e Barcelona de Guayaquil (2025).
2. Pouca variação de jogadas contra equipes fechadas
Com a vantagem de três gols, o clube equatoriano entrou com uma estratégia muito clara no jogo de volta, buscando proteger a entrada de sua área usando em algumas vezes linha de cinco jogadores, impedindo a progressão de jogadas ofensivas no terço final por dentro. Com a construção limitada pelos lados, o Timão fechou o jogo de volta com 44 cruzamentos, sendo este o único recurso explorado em 90 minutos.
3. Intervenções táticas com pouco funcionamento prático
Em diversos jogos decisivos Ramón Díaz esperou pelo intervalo para efetuar mudanças no esquema mesmo em momento crítico. Desta vez, o técnico optou por sacar o meio-campista Raniele e acionar o atacante Romero com apenas 30 minutos de jogo, mas a troca do 4-4-2 para o 4-3-3 fez a equipe perder circulação de bola pelo meio, caindo justamente na “armadilha” montada pelo rival. Mesmo com um jogador a menos após a expulsão de Leonai Souza, o time não aproveitou a vantagem numérica em campo para produzir ofensivamente com volume suficiente para "bombardear" a zaga adversária.
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