Corinthians estuda medida para interromper cobranças de dívidas e recuperar caixa

  • Tutela de urgência cautelar seria saída para renegociar com credores
  • Clube tem dívida na casa dos R$ 2 bilhões
Presidente nega possibilidade de recuperação judicial
Presidente nega possibilidade de recuperação judicial / Ricardo Moreira/GettyImages
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O Corinthians, já é público, tem uma dívida de mais de R$ 2 bilhões. Por isso, enfrentar sucessivos bloqueios de contas. No entanto, segundo o GE, o clube estuda uma medida para suspender as execuções por dois meses. Ela é conhecida como tutela de urgência cautelar, mas só deve prosperar caso ocorra o aval dos conselheiros.

Conforme relata a fonte citada, em função do travamento das contas, o Timão não consegue cumprir suas obrigações financeiras e, assim, só vê os problemas aumentarem - é o chamado 'efeito bola de neve'. A ida à Justiça, assim, representaria um alívio nas cobranças de curto prazo, propiciando um tempo para a renegociação com credores. Ou seja, haveria um respiro para o fluxo de caixa.

Torcida do Corinthian
Corinthians passa por delicada situação financeira / Miguel Schincariol/GettyImages

O presidente Augusto Melo rechaça o temor de que tal medida leve o Corinthians a um processo de recuperação judicial. De forma oficial, ele nega tal tentativa e também deixa claro que não pensa em eventual migração para o modelo de SAF (Sociedade Anônina do Futebol). O objetivo é tornar novamente o clube viável do ponto de vista econômico. "A avaliação interna no Timão é de que é possível reverter a situação sem um remédio tão amargo", diz o GE.

Para avaliar os próximos passos, o clube se cerca de escritórios de advocacia. Aguarda-se, assim, uma decisão final sobre o tema.

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