4 desafios para Felipe como técnico do Vasco
- Profissional assume de forma interina após demissão de Rafael Paiva
- Felipe comanda a equipe nos últimos três jogos do Brasileirão Série A
Por Aniele Lacerda
Sem Rafael Paiva, Felipe será o responsável por comandar o Vasco da Gama na reta final da temporada de 2024. Com uma pequena experiência como técnico, o ex-jogador já acompanhava os bastidores do vestiário e assume de forma interina nos três jogos. A estreia do Maestro será diante do Atlético-GO, neste sábado (30), às 21h30 (de Brasília), em São Januário, em duelo válido pela 36ª rodada do Brasileirão.
O Vasco vem de quatro derrotas consecutivas no Brasileirão e soma apenas duas vitórias nos últimos 14 jogos. Com isso, a missão do novo comandante não será fácil. A seguir, o 90min lista quatro desafios para Felipe como técnico da equipe.
1. Conquistar vaga na Libertadores 2025
O Vasco ainda sonha com uma vaga na Libertadores 2025, mas as últimas derrotas deixaram o clube bem longe de atingir este objetivo. No entanto, com duas partidas seguidas no Caldeirão e sob novo comando a equipe pode retomar a confiança para subir na tabela. Atualmente, o time é o 11º colocado, com quatro pontos de diferença para o Cruzeiro, que fecha o G7.
2. Melhorar a criação
Payet, Coutinho ou os dois juntos no time titular? Este será um dos principais desafios de Felipe como comandante. Com Paiva, o francês começou entre os 11 nos últimos jogos, com o brasileiro como opção no banco de reservas. Atualmente, a equipe sofre com a falta de repertório, sem conseguir que a bola chegue no artilheiro Vegetti, e quase nenhuma jogada trabalhada por dentro.
3. Definir os pontas
Com as lesões de David e Adson, Emerson Rodríguez é o único velocista do setor ofensivo do Vasco. Na última janela de transferências, o clube buscou o colombiano, Jean David e Alex Teixeira, mas nenhum conseguiu firmar. O jovem de 24 anos é o que mais se destacou do trio e já anotou dois gols. Por outro lado, caiu de rendimento e o ex-treinador preferiu improvisar dois laterais no setor. A formação não funcionou e agora a missão é definir quem vai atuar pelas beiradas ou então mudar o esquema.
4. Ajustar o sistema defensivo
Apesar das boas atuações de Léo Jardim, o Gigante da Colina tem uma das piores defesas da Série A - 53 gols sofridos e tem um saldo de -16. No recorte dos últimos quatro jogos, o time foi vazado dez vezes e anotou apenas um gol. A defesa montada tinha Paulo Henrique, João Victor, Léo e Lucas Piton, mas Puma e Maicon já foram escalados em algumas oportunidades, enquanto Rojas perdeu espaço.