Qual será o maior desafio do Vasco na fase de grupos da Sul-Americana?
- Gigante da Colina estreia na competição contra o Melgar, do Peru
- Clube enfrentará dois adversários na altitude
Por Aniele Lacerda

O Vasco se prepara para a estreia no Brasileirão Série A e Sul-Americana. De volta a uma competição intercontinental, o Gigante da Colina sonha com a conquista do título inédito. No entanto terá que superar alguns desafios para avançar à fase de mata-mata. Inicialmente terá pela frente o Melgar (Peru), Academia Puerto Cabello (Venezuela) e Lanús (Argentina).
Apenas o líder da chave se classifica automaticamente para as oitavas de final e o 2º colocado precisa disputar um playoff contra um rival da Libertadores se quiser continuar na luta pelo troféu.
De acordo com as últimas edições do torneio, a pontuação mais tranquila para ficar em 1º é acima de 13 pontos. Ou seja, para isso seria preciso sofrer no máximo uma derrota nos seis jogos.
Além da dificuldade em conciliar as três competições que restam no calendário porque segue vivo na Copa do Brasil há duas viagens desgastantes com partidas na altitude na competição continental. No Brasileiro o Cruzmaltino estreia no dia 30 de março, um domingo, e em seguida viaja para o país vizinho para enfrentar o rival que manda seus confrontos a 2.335m acima do nível do mar.
Sendo assim, o time de Fábio Carille precisa se preparar fisicamente para a maratona de jogos que vem a seguir, afinal entra em campo nove vezes em menos de um mês. Neste período estão previstas viagens para Arequipa (Peru), São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e Belo Horizonte (MG) devido aos duelos como visitante.
Além disso, terá que se atentar com a questão da altitude, que demanda uma logística específica e trabalho em conjunto com profissionais da área técnica e médica, como fisiologistas, por exemplo. Fora das competições internacionais há cinco anos, o Vasco liga sinal de alerta. Vale relembrar o confronto da pré-Libertadores contra o Jorge Wilstermann (Bolívia) em 2018. Na ocasião, o Gigante da Colina goleou em São Januário, mas na volta levou três gols em apenas 17 minutos, principalmente devido aos 2.574m acima do nível do mar.
Na Venezuela, além da longa viagem para um local que não é da capital, mas sim da cidade de Carabobo, também há altitude, apesar de ser mais ameno - entre 520 e 910m.
Para completar o Lanús tem mais qualidade técnica que as outras duas equipes e pode oferecer perigo principalmente atuando em casa. Trata-se de um adversário que já venceu a Sul-Americana em 2013, ficou com o vice em 2020 e foi finalista da Libertadores recentemente (em 2017 perdeu para o Grêmio na decisão).
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