Goleiro do Grêmio, Caíque é indiciado pela Polícia Civil após ato em último clássico

  • Jogador atirou bolinha de esparadrapo em direção à arquibancada e atingiu uma criança
  • Família rejeitou acordo para encerrar caso no âmbito criminal
Atleta pediu desculpas publicamente
Atleta pediu desculpas publicamente / Pedro H. Tesch/GettyImages
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E não é que o Gre-Nal do último sábado ainda repercute? Sim, o goleiro Caíque, reserva do Grêmio e que sequer foi a campo no estádio Beira-Rio na derrota azul por 1 a 0, pelo Campeonato Brasileiro, foi indiciado pela Polícia Civil por um ato praticado quando retornava ao vestiário após o apito final do árbitro Bruno Arleu de Araújo.

Caique, goleiro do Grêmi
Atleta, segundo análise, infringiu a Lei Geral do Esporte / Pedro H. Tesch/GettyImages

Ele atirou uma bolinha de esperadrapo em direção ao setor inferior de cadeiras, e a mesma atingiu uma criança, que torce pelo Internacional. Seu pai, Jeison de Souza, registrou um boletim de ocorrência e, a partir disso, se iniciou a análise do fato. Agora, o atleta terá que responder por crime que atenta contra a paz no esporte, mesmo que o laudo pericial não tenha constatado lesão corporal e que imagens analisadas pelas autoridades comprovam que o ato se deu sem intenção, uma vez que o investigado sequer olha para a vítima.

A Lei Geral do Esporte, em seu artigo 201, trata sobre promover tumulto, praticar ou incitar a violência em eventos esportivos. A pena prevista é de reclusão de um a dois anos e multa em caso de condenação. Em vídeo publicado no seu Instagram, Caíque pediu desculpas e disse que entrou em contato com a família da criança. Após isso, houve uma tentativa de mediação entre as partes para encerrar o caso no âmbito criminal. O pai da criança não demonstrou interesse no acordo. O inquérito, agora, será remetido ao Ministério Público.

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