Jorge Jesus é o favorito para assumir cargo de treinador da Seleção Brasileira, diz site

  • Demissão imediata de Dorival Júnior aponta para "urgência" da CBF
  • Indisponibilidade de Carlo Ancelotti deve levar entidade a focar esforços em Jorge Jesus
Jorge Jesus é o atual comandante do Al-Hilal
Jorge Jesus é o atual comandante do Al-Hilal / Yasser Bakhsh/GettyImages
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Enfrentando uma crise esportiva de grandes proporções e que se arrasta, aos olhos de muitos, desde a primeira década do século XXI, a Seleção Brasileira caminha para o seu quarto treinador diferente em menos de dois anos: desde a saída de Tite, que se despediu ao final da participação da Canarinho na Copa do Mundo 2022, Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior já ocuparam o cargo, com este último tendo a sua demissão comunicada nesta sexta-feira (28), menos de 72 horas depois da vexatória goleada sofrida pela equipe diante da arquirrival Argentina.

Neste momento, a CBF trabalha com três nomes possíveis, sendo dois deles, estrangeiros: Carlo Ancelotti e Jorge Jesus aparecem como prioridades, com Filipe Luís (Flamengo) correndo por fora. Entretanto, de acordo com a apuração do ge.globo, o comandante português aparece na dianteira nesta "corrida" em virtude do desejo da entidade máxima do futebol brasileiro em definir, o quanto antes, o novo treinador da Canarinho. Ancelotti só poderia deixar o Real Madrid ao final do Mundial de Clubes, em julho, prazo considerado longe do ideal em virtude da importância da Data Fifa de junho, quando a Seleção terá dois desafios decisivos pelas Eliminatórias.

Carlo Ancelotti
Ancelotti só poderia deixar o Real Madrid ao final da temporada / AFP7/GettyImages

Ainda de acordo com a apuração do ge, já existem conversas ativas entre a CBF e Jorge Jesus, com o treinador lusitano reforçando seu interesse de comandar a única seleção pentacampeã mundial. O ex-Flamengo, no entanto, teria pedido à entidade para não se despedir de imediato ao Al-Hilal, seu atual clube: o comandante gostaria de permanecer no comando da equipe saudita até a primeira semana de maio, com o objetivo de conquistar a Champions League Asiática.

A fonte citada ainda assegura que, até o presente momento, a CBF ainda não abriu tratativas com o Al-Hilal pela contratação de seu treinador. Todas as partes envolvidas desejam que o lusitano possa se despedir da equipe saudita de forma pacífica, sem entrar em rota de colisão com os dirigentes e torcedores.


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