Quais as lições que o Vasco tira do Campeonato Carioca para a disputa do Brasileirão?
- Gigante da Colina caiu na semifinal da competição
- Fabio Carille terá dias livres para preparar a equipe até a estreia no Brasileiro
Por Aniele Lacerda

O Vasco da Gama caiu na semifinal do Campeonato Carioca mais uma vez na sua história. A equipe alvinegra não disputa uma decisão desde 2019, quando ficou com o vice. Com novo comando e ainda em processo de restruturação, o Gigante da Colina teve uma participação irregular e sofreu contra equipes mais qualificadas.
Com alguns dias livres antes da estreia pelo Brasileirão, Fábio Carille terá tempo de organizar a sua equipe e consertar tudo que ainda não deu certo na temporada. No começo do ano, o clube ainda não tinha fortalecido o sistema ofensivo, o que causou um certo prejuízo para o Cruzmaltino no estadual. Por outro lado, começou bem na Copa do Brasil e avançou nas duas fases iniciais sem sustos.
Em primeiro lugar, o comandante vascaíno precisa ajustar o sistema defensivo, que apresentou falhas neste início da temporada, principalmente contra os times de maior investimento. A saída de bola na defesa virou um problema, mesmo com a chegada de três zagueiros para 2025, como Lucas Oliveira, Lucas Freitas e Mauricio Lemos.
Além disso, o Gigante da Colina encontrou dificuldades na transição ofensiva, ou seja, lentidão para sair em velocidade da defesa para o ataque e deu preferência aos toques para o lado ou para trás. Com isso, perdeu chances de surpreender o adversário que em muitas ocasiões tinha uma defesa desorganizada ou desvantagem numérica. Contudo, em boa parte da competição, a equipe não tinha pontas qualificados, carência que a diretoria tentou suprir com reforços estrangeiros como Loide e Garré, e Carille em breve poderá contar com Adson e David, que já funcionaram como boas válvulas de escape.
Agora, com dias livres para implementar as suas ideias e com todos os reforços à disposição, Carille tem a missão de montar um time que consiga competir de igual para igual com os demais concorrentes da Série A. O treinador também precisa apresentar mais soluções ofensivas para não depender do talento de Coutinho ou Payet, que alternam altos e baixos.
O ideal seria buscar o jogo e não recuar no seu campo quando abrir o placar nos confrontos. Outra situação que deixou muito a desejar nestes primeiros meses foi o preparo físico, principal sinal de alerta que o estadual ligou, e também a questão emocional. O próprio treinador admitiu que precisa trabalhar com o grupo uma forma de reagir melhor quando toma um gol.
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