Na final! A classificação do Atlético-MG à decisão da Libertadores 2024 em cinco atos

  • Time segura 0 a 0 no Monumental de Núñez e despacha o River Plate
  • Pressão argentina não foi suficiente para superar Everson e companhia
Galo, de Hulk, vai em busca de mais uma taça continental
Galo, de Hulk, vai em busca de mais uma taça continental / Marcelo Endelli/GettyImages
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No dia 30 de novembro, a final da Libertadores (em jogo único) será disputada no estádio Monumental de Núñez. Lá, não estará o River Plate, mas sim o Atlético-MG. Nesta terça-feira (29), o Galo se tornou o primeiro time classificado à decisão de 2024 do principal torneio sul-americano.

Os comandados de Gabriel Milito suportaram a pressão millonaria no palco da partida que apontará o dono da taça, seguraram o 0 a 0 diante da equipe que tem Marcelo Gallardo como técnico e, agora, aguardam pelo adversário. Botafogo e Peñarol que tratem de brigar para ver quem estará diante do representante de Belo Horizonte, que busca o bicampeonato, no final do próximo mês. Abaixo, em cinco atos, resumimos como se deu a classificação de Hulk, Deyverson e companhia.

1. Uma festa impressionante

Festa da torcida do River Plate no Monumental de Núñez
Monumental ficou colorido em vermelho e branco / Marcelo Endelli/GettyImages

A torcida do River Plate prometia receber o time com uma festa poucas vezes vista. Isso se confirmou. Fogos de artifício, sinalizadores e muito grito deram o tom na hora da entrada das equipes em campo. Não houve quem pisasse no gramado do Monumental e não ficasse olhando embasbacado.

2. Pressão superada com méritos

Fausto Vera e orja
Fausto Vera fez boa partida na Argentina / JUAN MABROMATA/GettyImages

Era natural que o River, precisando de ao menos três gols para levar a definição da vaga para os pênaltis, tomasse a dianteira nas ações e pressionasse o Atlético-MG. Mas o Galo soube se portar muito bem. Foi soberanos pelo alto, viu o rival entrar trocando passes na área apenas uma vez e contou com a inspiração de seus volantes para preencher espaços. O resultado disso? Everson não precisou fazer uma defesa sequer durante todo o primeiro tempo.

3. Deyverson quase cala o Monumental

Franco Armani, Deyverson
Armani salvou o River no primeiro tempo / Daniel Jayo/GettyImages

Quem esteve frente a frente com o goleiro no primeiro tempo, por incrível que possa parecer, foi Deyverson. Claro, ele contou com uma barbeiragem do colega do River para partir em direção a Armani. Pena que, ao invés de tentar chutar, optou por driblar o arqueiro rival, que levou a melhor e evitou que a festa alvinegra começasse ainda antes do intervalo.

4. Armani salva novamente, e Everson responde da mesma forma

Everson, goleiro do Atlético-MG contra o River Plate na Libertadore
Goleiro do Galo foi muito seguro / ALEJANDRO PAGNI/GettyImages

O segundo tempo começou com o Atlético-MG quase balançando a rede. Hulk fez grande jogada e encontrou Gustavo Scarpa, que chutou com perfeição. Na ponta dos dedos, Armani salvou, e a bola carimbou o travessão. No rebote, Deyverson arrematou para o goleiro evitar o gol mais uma vez. Já o River, em seu principal momento na partida, ameaçou com Echeverri, que recém havia entrado. De pé em pé, a bola chegou no atacante, que deixou Junior Alonso sentado, mas viu Everson crescer na sua frente e brilhar. Aliás, o arqueiro brasileiro apareceria logo em seguida para defender, com uma das mãos, uma cabeceada millonaria.

5. Deyverson de tampão de ouvido

Deyverson, contra o River Plat
Atacante, desta vez, não marcou gol / Marcelo Endelli/GettyImages

Dessa vez, Deyverson não fez gol. Mas, mesmo assim, não deixou de aparecer ao seu estilo. Teve novamente aquela 'puxada de calcanhar' que ganhou notoriedade no jogo de ida. E o complemento veio quando, já no segundo tempo, foi substituído. De dentro do calção, já próximo ao banco de reservas, tirou protetores auriculares e, sorrindo para quem estava nas arquibancadas, deu o recado: a pressão não iria fazer efeito. Como, realmente, não fez. O Galo está na final.

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