Na Libertadores, Inter busca empate com Nacional após primeiro tempo para esquecer
- Jogo terminou em 3 a 3, nesta terça-feira, no Beira-Rio
- Equipe precisou correr ao extremo para evitar revés
Por Fabio Utz

Frustrante ou quase heroico? Adjetivos opostos, mas que podem servir para caracterizar o empate em 3 a 3 do Internacional com o Nacional-URU, nesta terça-feira (22), no Beira-Rio, pela Libertadores. Um jogo que esteve praticamente perdido, mas que, em determinado momento ficou próximo de se transformar em vitória.
A gente explica. O primeiro tempo foi para esquecer. Os uruguaios usaram e abusaram dos contra-ataques, e o Colorado não soube o que fazer. Para se ter uma ideia, em dez minutos, os visitantes se aproveitaram das falhas vermelhas para abrir dois gols de vantagem - através de Millian e Boggio. Sim, o Inter estava perdido, e viu o goleiro Anthoni falhar para Coates ampliar. Menos mal que um pênalti achado - e convertido por Alan Patrick -, antes do intervalo, serviu para impulsonar os mandantes para uma etapa final de total recuperação.
Claro, não foi logo de cara que o duelo esteve à feição para uma virada. Porém, quando Bernabei diminuiu, e Fernando, empatou, as esperanças ficaram renovadas. A essa altura, Roger Machado já havia colocado seu time todo à frente, abrindo mão de lateral e de um meio-campista para tentar uma virada histórica. O que não aconteceu.
Sim, o Colorado ainda é líder de sua chave e foi atrás de um ponto que esteve, a certa altura, perdido. Mas também é verdade que deixou de praticamente encaminhar sua vaga às oitavas de final. No returno, serão duas partidas fora de casa. E, a julgar pela sequência recente de quatro confrontos sem triunfar (sendo três pelo Brasileirão), não se pode dar esta ida ao mata-mata como 'favas contadas'.
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