Neymar comemora evolução do Santos e mira retorno à Seleção: 'Lugar onde gosto de estar'

Impacto imediato. Assim podemos definir o retorno de Neymar ao futebol brasileiro e ao seu clube formador, o Santos, que deixou a lanterna do Grupo B do Campeonato Paulista rumo à classificação como líder de chave ao final da primeira fase do torneio.

Neste domingo (23), o craque da camisa 10 foi novamente decisivo em um resultado positivo do Peixe, somando duas assistências e um belíssimo gol olímpico na vitória por 3 a 0 sobre a Inter de Limeira. Ao final da partida, Neymar comemorou a evidente evolução do Santos nas últimas rodadas e comentou a possibilidade de voltar a vestir a Amarelinha, já que tem sido acompanhado de perto pela comissão técnica de Dorival Júnior.

"A gente está feliz com o nosso momento, nosso time vem jogando cada vez melhor. Confesso que hoje foi um jogo em que a gente conseguiu fazer os gols de bola parada (...) Sobre a convocação, estou aí. Obviamente a vontade de cada jogador é defender o seu país, defender as suas cores. Para mim sempre foi uma honra muito grande, sempre me dediquei ao máximo, sempre me doei 100% pela Seleção Brasileira. É o lugar onde eu gosto de estar. Eu gosto de representar o Brasil e o povo brasileiro. Se tiver uma oportunidade mais uma vez de voltar à Seleção Brasileira, eu ficaria muito feliz", afirmou.

Apesar do ótimo resultado fora de casa, Ney aproveitou a oportunidade da entrevista pós-jogo para reforçar um pedido às entidades que administram e gerenciam o futebol brasileiro, apontando a má qualidade do gramado no Limeirão como um entrave para o bom espetáculo.

"O campo dificultou bastante, a luz também. Isso atrapalha um pouco mais. A gente está brigando por gramado que seja bom, obviamente em condições naturais, que são sempre as mais favoráveis para o jogador. A gente briga por isso. Na Série A, para a evolução do futebol brasileiro, tinha que ser obrigação ter campo bom. Se você quer futebol de qualidade, se você quer futebol competitivo, tem que existir o campo. Quando o campo é ruim, dificulta. Tinha que ser uma obrigação da CBF, juntamente com a Fifa, para falar sobre os campos", finalizou.

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