Ônibus do Galo precisou parar deslocamento a Núñez por falta de segurança

Clima de hostilidade virou rotina quando adversários enfrentam o River Plate

Presidente Sérgio Coelho chegou a descer do veículo para contornar a situação

Torcedores também foram alvos de vandalismo em percurso
Torcedores também foram alvos de vandalismo em percurso / JUAN MABROMATA/GettyImages
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Virou cena repetida. Sim, já não é de hoje que a torcida do River Plate desrespeita os adversários que contra ele jogam na Libertadores. Nesta terça-feira (29), desde muito antes de a bola rolar no estádio Monumental de Núñez para a partida de volta da semifinal, o Atlético-MG sentiu o clima de hostilidade de Buenos Aires.

Cerca de cinco minutos depois de o ônibus da delegação deixar o hotel da concentração, ele parou no meio do caminho. Dirigentes, como o presidente Sérgio Coelho, chegaram a descer do veículo para tentar contornar a situação. À ESPN, o mandatário do Galo disse que a própria polícia não estava garantindo a segurança para o trajeto, de cerca de onze quilômetros.

"Aquele policial disse que não tem segurança para ir para o estádio. Quero que ele assuma publicamente que não tem segurança que nós não vamos para o jogo. Simples assim."

Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG

É importante destacar que, ainda no hotel, Coelho já reclamava da falta de segurança. Além disso, segundo integrantes da delegação que estavam no ônibus, os policiais informaram que havia conflito de torcidas nos arredores do Monumental de Núñez, o que dificultava o deslocamento em condições normais. Em seguida, foi retomado o comboio, mas o ínício do duelo precisou ser retardado em 15 minutos pelo atraso no desembarque. Mais cedo, um ônibus com torcedores do Atlético-MG foi atingido com pedradas. Ninguém se feriu.

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