Por que a arbitragem foi o destaque negativo da 2ª rodada do Brasileirão 2025?
- Rodada foi marcada por polêmicas e erros graves de arbitragem
- Futebol brasileiro passa por um momento crítico no aspecto esportivo, ético e administrativo
Por Nathália Almeida

Encerrada oficialmente na noite do último domingo (6), a 2ª rodada do Brasileirão 2025 acabou sendo negativamente marcada pela atuação precária de profissionais que estão, há longa data, no "olho do furacão" quando o assunto é futebol brasileiro: os árbitros. Entre erros graves, desprezo à nova regra dos oito segundos, contradições constantes na aplicação dos critérios e muita omissão dos operadores do VAR, os apitadores estiveram em jornada infeliz neste final de semana.
Expulsão injusta interfere em Inter x Cruzeiro
No Beira-Rio, Marcelo de Lima Henrique acabou tendo papel decisivo no resultado final do jogo, favorável ao time da casa: logo aos 20 minutos do primeiro tempo, o árbitro carioca, mas que atua pela federação cearense, expulsou o zagueiro Jonathan Jesus (Cruzeiro) de forma direta por "evitar situação clara e manifesta de gol" em lance no qual era o último homem. Acontece que o defensor celeste sequer fez falta em Wesley, do Internacional, na jogada.
Palmeiras vence Sport com penalidade "fantasma"
Na Ilha do Retiro, muitos motivos para reclamação do time da casa, o Sport Recife. Na primeira etapa, o time pernambucano teve uma penalidade contra bastante questionável, mas o lance que geraria total revolta entre os torcedores, dirigentes e jogadores rubro-negros aconteceria aos 45' da etapa final, com Bruno Arleu de Araújo-RJ assinalando novo pênalti para o Palmeiras em lance onde Veiga sequer é tocado por Matheus Alexandre. O VAR sequer interviu para tentar corrigir o erro.
Santos x Bahia: VAR salva árbitro de campo de erro grave
Na Vila Belmiro, a atuação do árbitro de vídeo evitou que um erro gravíssimo fosse cometido contra o Bahia. No campo, o carioca Alex Gomes Stéfano chegou a assinalar, no segundo tempo, penalidade em favor do Santos por toque de mão de Erick Pulga dentro da grande área. Contudo, é nítido e claro que, no lance, a bola explode no rosto do atacante tricolor, jamais no braço. A intervenção da cabine foi fundamental para evitar uma das penalidades mais absurdas dos últimos tempos na Série A.
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