0 a 0 para o São Paulo! Botafogo cria muito, mas fica sem vantagem na Libertadores

  • Equipes empatam duelo de ida das quartas de final e agora decidem futuro no Morumbis
  • Primeiro tempo da partida foi de completo domínio do time carioca
Tricolor conseguiu superar pressão do Glorioso
Tricolor conseguiu superar pressão do Glorioso / Dhavid Normando/GettyImages
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É possível ganhar um jogo sem fazer mais gols que o adversário? Por óbvio, não. Mas é possível considerar um resultado de empate como uma vitória.

Pela diferença de performance, que faria do Botafogo um natural vencedor do duelo desta quarta-feira (claro, se não fossem as nuances deste esporte chamado futebol), e pelo significado do 0 a 0 no Nilton Santos, o São Paulo, digamos assim, não pode reclamar. Afinal, estamos falando de um confronto de quartas de final de Libertadores, em que o Tricolor depende de um triunfo simples na semana que vem, diante do seu torcedor, para eliminar o rival e seguir adiante. Já os cariocas, se precisam da mesma diferença de gols, agora terão que encarar um Morumbis lotado.

O Fogão, sim, deixou de sair em vantagem nos primeiros 90 minutos. O time carioca foi, simplesmente, superior em tudo. Se mostrou muito mais intenso, criativo, organizado e sabedor do que precisava fazer para ir em busca da vitória. Não à toa ganhou praticamente todos os duelos no um contra um e deixou a defesa são-paulina tonta, principalmente no primeiro tempo.

Botafogo x São Paulo, pelas quartas de final da Libertadore
Sufoco do Botafogo não se traduziu em gols / MAURO PIMENTEL/GettyImages

Em uma sequência impressionante de finalizações, tentou aquele chute em curva em três oportunidade seguidas. Com Savarino, a bola carimbou o travessão. Em seguida, os arremates de Almada e Igor Jesus passaram rente à meta. Se não bastasse isso, Luiz Henrique, de dentro da área, soltou um foguete por cima.

Na etapa final, somente quando Lui Zubeldía resolveu desfazer o esquema com três zagueiros que os paulistas 'entraram na partida' e se livraram do maior sufoco. Mas, mesmo assim, Rafael precisou trabalhar (e bem) em duas oportunidades. E o São Paulo, para não dizer que não comentamos, teve a chance de 'matar o jogo' quando Calleri, de frente para John, concluiu, sem direção, um cruzamento.

Está tudo em aberto? Claro que sim. Resta saber se vai prevalecer a qualidade do atual líder do Campeonato Brasileiro e que apresenta um futebol envolvente ou se a tradição de um tricampeão continental falará mais alto.

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