10 grandes jogadores que fracassaram na Premier League
Por Nathália Almeida
Apontada por muitos como a liga nacional mais difícil e competitiva do mundo, a Premier League costuma ser um 'teste de fogo' para a qualidade dos jogadores. Prova disso é que diversas estrelas, de calibre inquestionável, passaram pelo futebol inglês sem deixar saudade e se tornaram verdadeiras decepções para o torcedor. A seguir, com base na lista original do 'Give Me Sport', apontaremos dez jogadores de primeiro nível que fracassaram na Premier League:
Bastian Schweinsteiger
Após dedicar treze anos de sua carreira ao Bayern de Munique, seu clube formador, o volante alemão partiu rumo à Inglaterra para um novo desafio. Mas a experiência no Manchester United não foi das melhores: acometido por lesões e pouco aproveitado por Mourinho, disputou apenas 35 partidas ao longo de duas temporadas (2015-2017).
Gonzalo Higuaín
O centroavante argentino parece se sentir pouco à vontade quando sai do futebol italiano, onde marcou época vestindo a camisa do Napoli e hoje conta com o apreço da torcida da Juventus. Seu tempo no Stamford Bridge, sob a batuta de Sarri, não foi nada impactante: apenas cinco gols em 18 partidas disputadas. Ao menos, pode se orgulhar de ter conquistado a Liga Europa de 2018/19.
Davor Šuker
O atacante croata já passava dos 30 anos quando foi contratado pelo Arsenal em 1999, mas a expectativa do clube londrino era alta com sua nova aquisição, afinal, tratava-se de um dos finalistas do prêmio Bola de Ouro de 1998. Contudo, Suker passou longe de repetir pelos Gunners o belo nível de atuações da Copa do Mundo, despedindo-se do clube com apenas 10 gols e 35 partidas totais.
Juan Sebástian Verón
É inegável que o meia argentino foi um dos grandes de sua geração, muito talentoso e cerebral. Contudo, suas aventuras na Premier League foram frustrantes: apenas discreto em sua passagem pelo Manchester United - 79 jogos e onze gols entre 2001 e 2003 -, foi ainda mais criticado em seu curtíssimo período no Chelsea, disputando apenas 14 partidas e acumulando empréstimos.
Falcao García
O centroavante colombiano chamou atenção do Velho Continente ao despontar com a camisa do Porto, na virada dos anos 2010. Em seguida, empilhou gols e atuações espetaculares por Atlético de Madrid e Mônaco. Quando recebeu a oportunidade de defender um gigante inglês, o Manchester United, tudo mudou: exibições tímidas, poucas oportunidades e apenas quatro gols em 29 jogos.
Robinho
No início dos anos 2000, o nome de Robinho figurava em todas as listas de jovens talentos a serem monitorados. Seus primeiros passos no Santos e na Seleção Brasileira foram acompanhados com atenção e levaram o Real a investir alto em sua contratação. Oscilou demais no gigante espanhol, mas o Manchester City acreditou que poderia extrair do jovem atacante brasileiro, o seu melhor. Ledo engano: apenas 16 gols em 53 partidas, ao longo de duas temporadas.
Deco
Mágico em seus anos de Porto e Barcelona, o meia luso-brasileiro chegou ao Stamford Bridge com status de estrela e causou euforia na torcida do Chelsea. O começo foi muito bom, lhe rendendo de imediato o prêmio de 'melhor jogador do mês' da Premier League. Mas foi só. O declínio físico e a perda de intensidade lhe tiraram o espaço, culminando em sua rescisão contratual em 2010.
Di María
Contratado por cifras pesadíssimas, o ponta argentino foi uma das muitas tentativas fracassadas recentes do Manchester United em retomar a 'era de protagonismo' na Inglaterra. Sua passagem por Old Trafford é recordada com mal-estar por torcedores, dirigentes e pelo próprio atleta, que guarda mágoas pela forma como foi tratado. Somou apenas dez assistências e quatro gols em uma única temporada, rumando em 2015 ao Paris Saint-Germain.
Andriy Shevchenko
Sob a batuta do russo Abramovich, o Chelsea se tornou protagonista de mercado, contratando jogadores de 'primeira prateleira' nas últimas décadas. Um dos reforços mais badalados da história recente dos Blues foi o atacante Shevchenko, que chegava a Stamford Bridge em 2006 com status de melhor do mundo, já que havia conquistado a Bola de Ouro em 2004. Sua jornada no clube londrino, no entanto, foi discreta: apenas 22 gols em 77 jogos. Retornou ao Milan dois anos depois.
Diego Forlán
Fechamos essa lista com mais um 'world class' que sofreu para se adaptar ao jogo físico e intenso do futebol inglês. Contratado pelo Manchester United em 2002, a pedido do lendário treinador Alex Ferguson, o craque uruguaio não rendeu o esperado e performou muito abaixo de seu verdadeiro potencial durante as duas temporadas em que esteve no clube. 98 jogos e apenas 17 gols pra ele.