10 grandes jogadores que já defenderam duas seleções diferentes
- Lista inclui brasileiros naturalizados por outros países
- Diego Costa é um dos exemplos
Por Matheus Nunes
O sonho de todo jogador de futebol é representar sua nação em campo. No entanto, há aqueles que, por diversas razões, tiveram o privilégio de vestir a camisa de dois países distintos. Não se engane ao pensar que isso se limita a jogadores menos conhecidos que tiveram carreiras marcadas por insucessos e buscaram alternativas. Abaixo, destacamos dez craques que tiveram essa oportunidade.
1. Thiago Motta
Em 2003, o ex-volante teve a oportunidade de jogar dois jogos pela seleção brasileira durante a Copa Ouro. No entanto, à medida que sua carreira cresceu no futebol italiano, ele começou a nutrir o sonho de representar a Azzurra. Suas participações mais notáveis aconteceram nas Eurocopas de 2012 e 2016, além da Copa do Mundo de 2014, quando vestiu a camisa da Itália.
2. Nacer Chadli
Inicialmente, o meio-campista belga, nascido de pais marroquinos, optou por representar a nação de sua orgem. No entanto, acabou sendo convencido pela Bélgica a mudar sua escolha, o que o levou a participar das Copas do Mundo de 2014 e 2018 pela seleção europeia.
3. Pjanic
Nascido na antiga Iugoslávia, que mais tarde se dividiu, o meio-campista viveu em Luxemburgo desde a infância e representou o país nas categorias de base. Ele também teve a honra de ser titular pela Bósnia Herzegovina na Copa do Mundo de 2014.
4. Mário Fernandes
Depois de experiências nas equipes de base do Brasil, o lateral-direito recebeu uma convocação para a seleção principal no Superclássico das Américas contra a Argentina em 2011, embora não tenha jogado nesse momento. Em 2012, outra convocação veio, mas ele se recusou a comparecer, alegando falta de preparo. Como resultado, sua estreia pela seleção ocorreu mais tarde, apenas em 2014, durante um amistoso contra o Japão. Contudo, quando se mudou para o CSKA, na Rússia, optou por representar o país europeu, o que o levou a ser titular na Copa do Mundo de 2018.
5. Marcelo Moreno
O centroavante, nascido na Bolívia, possui ascendência brasileira por meio de seu pai. Sua trajetória internacional começou ao representar as seleções de base do Brasil, tanto na sub-17 quanto na sub-20. No entanto, ao completar 20 anos, recebeu um convite para defender a seleção boliviana e prontamente aceitou a oportunidade.
6. Lyanco
Nascido na Sérvia, o zagueiro/volante iniciou sua carreira no São Paulo e representou seu país de origem nas eliminatórias para a Eurocopa sub-19. Na Canarinho, ganhou oportunidades logo em seguida.
7. Boateng
O volante, ao se profissionalizar, fez uma escolha diferente após passar por todas as seleções de base da Alemanha: ele optou por representar Gana. Já vestindo a camisa de sua nova nação, participou de duas Copas do Mundo.
8. Diego Costa
Nascido no Brasil, o centroavante nunca teve a chance de atuar no futebol profissional de sua terra natal. No ápice de sua carreira na Europa, em 2013, ele foi chamado por Luiz Felipe Scolari para participar de amistosos pela seleção brasileira, mas logo em seguida escolheu se naturalizar e passou a defender as cores da seleção espanhola.
9. Rakitic
Nascido na Suíça, o meio-campista do Sevilla teve uma passagem pelas categorias de base do país. No entanto, devido à ascendência croata de seus pais, ele se tornou um dos principais jogadores da seleção croata.
10. Andreas Pereira
Nascido na Bélgica, o meio-campista é filho de pais brasileiros. Inicialmente, ele defendeu as cores da seleção belga até a categoria sub-17, mas posteriormente manifestou sua vontade de representar a equipe canarinho. Sua estreia pela seleção brasileira principal aconteceu em 2018.