10 jogadoras para ficarmos de olho na Copa América Feminina
Por Nathália Almeida
Prometendo alto nível técnico, grandes emoções e visibilidade ainda maior em relação à edição passada, a Copa América Feminina tem seu início programado para o próximo dia 8 de julho. Deste dia até 30 de julho, conheceremos as três seleções sul-americanas que carimbarão passaporte rumo ao maior torneio do futebol feminino, a Copa do Mundo, que será disputada em sede dividida (Austrália/Nova Zelândia) em 2023.
No aquecimento para o início do torneio - que terá a Colômbia como casa -, elencamos 10 jogadoras para ficarmos de olho na Copa América Feminina, uma de cada seleção participante. Confira:
1. Estefanía Banini (Argentina)
De volta às convocações da Seleção Argentina após quase três anos de hiato, Estefanía Banini, atacante de muita experiência e qualidade, é o nome a se monitorar na equipe albiceleste. Vestiu a camisa 10 da equipe na última Copa do Mundo da modalidade, sendo uma das referências desta geração.
2. Marthina Aguirre (Equador)
Meio-campista de apenas 21 anos de idade, Marthina Aguirre é uma das poucas jogadoras de sua seleção que não atua no futebol local, mas sim no futebol universitário norte-americano, onde o nível de competitividade é considerável. Tem qualidade para fazer diferença para sua equipe.
3. Christiane Endler (Chile)
Entra ano, sai ano, e o destaque citado quando falamos de seleção do Chile sempre é Christiane Endler. Atual campeã da Champions League Feminina e da França pelo Lyon, segue no lugar mais alto do ranking das melhores goleiras da modalidade. Passa enorme segurança sob as traves, além de exercer enorme liderança dentro das quatro linhas.
4. Fany Gauto (Paraguai)
Depois de anos de destaque atuando no futebol colombiano - defendeu Atletico Huila e Santa Fe -, a meio-campista de 29 anos acertou com um dos clubes mais importantes do Brasil: a Ferroviária. É um dos principais expoentes técnicos da boa equipe paraguaia, que conta com outras atletas que atuam na liga brasileira.
5. Debinha (Brasil)
Artilheira da Seleção Brasileira nesta "era Pia Sundhage", Debinha é uma fortíssima candidata ao posto de craque e maior goleadora do torneio. Veloz, habilidosa e inteligente, é uma das jogadoras de confiança da comissão técnica verde e amarela, não à toa portou a braçadeira de capitã da Canarinho em compromissos recentes.
6. Gladys Dorador (Peru)
Experiente, a meio-campista de 32 anos é um dos destaques do futebol peruano há longa data. Na temporada passada, terminou o campeonato local com sete gols e 15 assistências, liderando o torneio neste último fundamento. Diante da ausência da artilheira Adriana Lúcar - que pediu para não ser convocada -, Dorador se torna a referência deste time.
7. Deyna Castellanos (Venezuela)
Dona de uma carreira muito prolífica no futebol norte-americano universitário, a atacante de apenas 23 anos de idade tem muita experiência, apesar da pouca idade. Ótima finalizadora, fez sucesso em seus anos no Atlético de Madrid, ao ponto de entrar no radar de uma importante equipe do futebol inglês: o Manchester City. Olho nela!
8. Esperanza Pizarro (Uruguai)
Muito jovem, a atacante uruguaia vive sua primeira experiência fora de seu país, tendo trocado o Nacional pelo Santa Teresa de Badajoz, equipe da segunda divisão espanhola. Nos últimos anos, ganhou inúmeros prêmios de jogadora revelação no Uruguai e foi a principal artilheira do campeonato local nas temporadas 2020 e 2021. Tem faro de gol apurado.
9. Liana Salazar (Colômbia)
Contratada pelo Corinthians em 2022, a meio-campista colombiana, de 29 anos de idade, é mais um dos nomes importantes a ser monitorado nesta edição da Copa América. Cerebral e criativa, Liana tende a ser a armadora principal de sua equipe no torneio. Carrega consigo a experiência de vários ciclos com a seleção, tendo participado das Olimpíadas de 2012 e 2016.
10. Janeth Morón (Bolívia)
Fechamos essa lista de destaques com uma veterana da bola. A atacante de 34 anos representa as cores da Bolívia há 18 anos, se convertendo em uma lenda local. Já disputou sete edições de Copa Libertadores em sua carreira, conquistou seis edições do Boliviano e vai para sua quarta Copa América. Merece muito respeito!