10 jogadores sul-americanos que são ídolos históricos em grandes clubes da Europa
Por Nathália Almeida
Não é de hoje que o mercado sul-americano se consolidou como fonte valiosíssima para gigantes europeus buscarem talentos inigualáveis. São décadas e décadas de joias uruguaias, argentinas e obviamente brasileiras sendo exportadas ao Velho Continente, e por lá escrevendo belos capítulos da história do futebol. Como os exemplos de sucesso são muitos, escolhemos apenas dez jogadores do nosso continente que se tornaram ídolos em potências da Europa. Confira:
Edinson Cavani (Paris Saint-Germain)
O centroavante uruguaio está em vias de deixar a capital parisiense, onde permaneceu por longos sete anos de sua carreira, desde meados de 2013. Ao todo são 301 partidas disputadas, 200 gols anotados (maior artilheiro da história do clube) e 19 taças erguidas.
Javier Zanetti (Inter de Milão)
Um dos maiores ídolos da história do futebol italiano, não só da Inter de Milão. Disciplinado e extremamente profissional, o ótimo lateral argentino defendeu o clube nerazzurri ao longo de 19 anos, disputando incríveis 858 jogos e erguendo 16 taças. Uma verdadeira lenda.
Kaká (Milan)
Vestindo a camisa rossonera, o armador brasileiro viveu o auge de sua carreira esportiva, disputando 270 partidas e anotando 95 gols ao longo de seis anos dedicados ao clube. Conquistou nove títulos pelo gigante milanista, sagrando-se melhor jogador do mundo em 2007.
Lionel Messi (Barcelona)
Apontado por muitos como o maior de todos os tempos, o craque argentino está com 32 anos e jamais vestiu outra camisa se não a do Barcelona. Já ultrapassou a marca dos 700 jogos oficiais e dos 600 gols anotados. É, com sobras, o maior nome da história do gigante catalão.
Juninho Pernambucano (Lyon)
O Reizinho não é ídolo somente em São Januário, mas também em Lyon, onde passou oito anos de sua carreira entre 2001 e 2009. Era o 'cérebro' daquela equipe implacável que conquistou o hepta francês de forma consecutiva. 344 jogos totais e cem gols para um dos maiores cobradores de falta de todos os tempos.
Diego Maradona (Napoli)
A relação entre o clube de Nápoles, a torcida napolitana e Diego Maradona transcende as fronteiras da idolatria. É quase uma relação mística, religiosa, como se o craque argentino fosse uma divindade personificada em forma de craque. Foi o líder moral e técnico de uma equipe que há muito não conquistava títulos, conduzindo os Partenopei a cinco taças ao longo dos sete anos que lá ficou.
Luisão (Benfica)
Revelado pelo Juventus da Mooca (SP), o zagueiro brasileiro dedicou nada menos que 15 anos de sua carreira ao clube encarnado, disputando um total de 538 partidas e conquistando 21 títulos nacionais. Está no rol de maiores ídolos da rica história benfiquista.
Diego Godín (Atlético de Madrid)
Atualmente na Inter de Milão, o zagueiro uruguaio de 34 anos não escondeu sua emoção ao partir caminhos do Atlético de Madrid em 2019, clube que defendeu por quase uma década. Venerado por seu espírito aguerrido e identificação com a torcida colchonera, disputou 388 jogos em Madrid.
Roberto Carlos (Real Madrid)
A história de glórias do maior campeão europeu, Real Madrid, é construída e solidificada por uma série de craques sul-americanos. Poderíamos ter escolhido vários, mas privilegiamos o maior lateral da história contemporânea do futebol mundial, Roberto Carlos. Foram onze anos vestindo a camisa merengue e 527 partidas disputadas, conquistando 13 taças, incluindo três edições de Champions.
Ronaldinho Gaúcho (Barcelona)
Fechamos essa lista com o Bruxo, que também é adorado pela parte rubro-negra de Milão, mas construiu uma história de idolatria mesmo na Catalunha. Com a camisa do Barça, vimos sua melhor e mais genial versão ao longo de cinco anos. Ultrapassou a marca dos 200 jogos por lá e fez a alegria dos torcedores blaugranas especialmente na Champions de 2005/06.