10 mulheres pioneiras que marcaram a história do futebol no Brasil
Por Fabio Utz
O futebol feminino brasileiro tem, sim, muita história. E, no Dia Internacional da Mulher, o 90min relembra 10 brasileiras que, cada uma em sua função, foram pioneiras no esporte. A elas, todos os nossos aplausos!
1. Edina Alves Batista
Ela foi a primeira árbitra brasileira a apitar jogos de Copa do Mundo feminina (2019) e Mundial de Clubes (2020, que ocorreu em 2021). Tem 41 anos e é um dos principais nomes da arbitragem nacional na atualidade.
2. Silvia Regina de Oliveira
Em 2003, se tornou a primeira mulher a arbitrar uma partida da Série A do Campeonato Brasileiro - o jogo foi entre Guarani e São Paulo, com vitória o tricolor, em Campinas, por 1 a 0. Por sua qualidade, carregou consigo o escudo da Fifa entre 2001 e 2007.
3. Marta
Natural de Dois Riachos, em Alagoas, a camisa 10 é considerada a maior jogadora de futebol da história. Maior artilharia de todos os tempos em Copas do Mundo, já ganhou o prêmio de melhor atleta do mundo em seis oportunidades, se tornando a primeira brasileira a receber o troféu.
4. Zuleide Ranieri
Nascida na cidade de Fortaleza de Minas (interior de São Paulo), em 27 de novembro de 1945, foi a primeira mulher a narrar partidas de futebol no Brasil. Na década de 1970, integrou a equipe inaugural da Rádio Mulher. Seu slogan marcou época: “Uma mulher a mais no estádio, um palavrão a menos”.
5. Sissi
É apontada, por muitos, como a primeira craque do futebol brasileiro. Meio-campista muito habilidosa, foi, por exemplo, artilheira da Copa do Mundo de 1999, quando o Brasil chegou em terceiro lugar. Vestiu a camisa da seleção por 12 anos.
6. Léa Campos
A brasileira, nascida em 1945, é reconhecida como “a primeira mulher árbitra de futebol profissional do mundo”. Tem diplomação em educação física e jornalismo. Integrou o quadro da Fifa entre 1971 e 1974.
7. Roseli
A primeira Copa do Mundo de futebol feminino ocorreu somente no ano de 1991. E coube a Roseli a honraria de ser a primeira mulher a vestir a camisa 10 da seleção. Naquela competição, o Brasil foi eliminado ainda na fase de grupos. Porém, alguns nomes, como Roseli, começaram a colocar seu nome na história.
8. Regiani Ritter
Se destacou por ser a primeira mulher a exercer a função de repórter esportiva no Brasil. Começou na década de 1970 cobrindo folgas de setoristas dos clubes na Rádio Gazeta. Anos depois, passou a participar das transmissões da TV Gazeta.
9. Emily Lima
Foi anunciada, em novembro de 2016, como a primeira mulher a dirigir a seleção brasileira feminina. À época, ela tinha apenas 36 anos. Ficou no cargo por menos de um ano.
10. Marilene Dabus
Foi a primeira setorista de clube da imprensa brasileira, assumindo o posto no Flamengo para o jornal Última Hora. Apareceu para o jornalismo em 1969, em meio a um mercado machista, ao participar de um programa de conhecimentos sobre o Flamengo na TV Tupi. Faleceu no ano passado, com 80 anos.