12 dias para a Copa do Mundo: 12 gols contra, o recorde que colocou o Mundial da Rússia na história
Por Lucas Humberto
A boa notícia da Copa do Mundo é que o planeta inteiro está de olho no que acontece dentro das quatro linhas. A má notícia é exatamente a mesma. Isso significa que, se determinado jogador fizer algo de muito impressionante, certamente se tornará o herói de uma nação e, por consequência, o marco de uma geração. Mas, se por via das dúvidas a situação for inversa, ele se tornará o vilão.
Em 2018, houveram 12 antagonistas. Calma que nós explicaremos melhor: o Mundial da Rússia registrou o maior número de gols contra na história das Copas. Foram nada menos que 12 bolas contra a própria rede. Uma delas é inesquecível para o torcedor brasileiro: nas quartas de final, Fernandinho abriu o placar para a Bélgica. Abaixo, nós detalhamos cada um dos infelizes tentos.
Gols contra na fase de grupos da Copa do Mundo de 2018
- Aziz Bouhaddouz (Marrocos) - aos 50' do segundo tempo a favor do Irã;
- Aziz Behich (Austrália) - aos 36' do segundo tempo a favor da França;
- Peter Etebo (Nigéria) aos 32' do primeiro tempo a favor da Croácia;
- Thiago Cionek (Polônia) aos 37' do primeiro tempo a favor de Senegal;
- Ahmed Fathy (Egito) aos 2' do segundo tempo a favor da Rússia;
- Denis Cheryshev (Rússia) aos 23' do primeiro tempo a favor do Uruguai;
- Edson Álvarez (México) aos 29' do segundo tempo a favor da Suécia;
- Yann Sommer (Suíça) aos 48' do segundo tempo a favor da Costa Rica;
- Yassine Meriah (Tunísia) aos 33' do primeiro tempo a favor do Panamá.
Gols contra no mata-mata da Copa do Mundo de 2018
- Sergey Ignashevich (Rússia) aos 12' do primeiro tempo das oitavas de final em favor da Espanha;
- Fernandinho (Brasil) aos 13' do primeiro tempo das quartas de final em favor da Bélgica;
- Mario Mandžukić (Croácia) aos 18' do primeiro tempo da final em favor da França.
Na eletrizante decisão entre França e Croácia, Mandžukić, aposentado desde o ano passado, marcou o primeiro gol contra na história das finais de Copas. Chama atenção que, somando os dois Mundiais anteriores, foram contabilizados somente sete gols contra a própria rede - dois em 2010 e cinco em 2014. E no Catar, qual será a tendência?