12 jogadores que brilharam no Eurocopa antes de sumirem
Por Antonio Mota
A Eurocopa é uma das maiores competições de seleções do mundo, o qual muitas vezes permite que os jogadores se revelem aos olhos do futebol mundial. Porém, na história moderna, há vários exemplos de atletas que se destacaram no torneio e depois se afundaram em algum clube. Confira abaixo 12 futebolistas que brilharam na Euro antes de desaparecem do mapa.
12. Birkir Bjarnason (Islândia)
Embora tenha sido goleada pela França nas quartas de final da Euro 2016, a Islândia fez uma baita campanha naquela edição do torneio. Com um bom elenco, nomes de destaque, como Gilfi Sigurdsson e Birkir Bjarnason, e uma surpresa: Birkir Bjarnason.
Pouco conhecido no mundo da bola, o meio-campista fez uma baita Euro e logo saltou do modesto Basel para o Aston Villa. Lá, porém, ele não decolou e foi negociado com o Al-Arabi, do Qatar. Já no começo do ano passado, o medalhão fechou com o Brescia.
11. Orlando Engelaar (Holanda)
O meio-campista Orlando Engelaar trocou de posição – saiu do ataque para o meio de campo –, se adaptou bem e conseguiu uma passagem junto à Holanda para a Euro 2008. E foi bem. Com boa intensidade e qualidade no passe, ele se destacou e conseguiu dar um bom salto na carreira: trocou o FC Twente pelo Schalke 04.
Já na Alemanha, o meio-campista colecionou algumas boas atuações, mas nada perto do que foi projetado na Euro. Ele se aposentou em 2015.
10. Michael Krohn-Dehli (Dinamarca)
A Dinamarca não conseguiu avançar na Euro 2012, mas conseguiu deixar uma boa impressão no complicado ‘grupo da morte’, o qual contava com Alemanha, Portugal e Holanda. Porém, mesmo num período curto, Krohn-Dehli encantou o Velho Continente.
Aplicado e experiente, o destaque dinamarquês fez uma boa Euro e conseguiu trocar o Bröndby IF pelo Celta de Vigo, onde conseguiu chamar atenção do Sevilla. No mais, o rodado meio-campista não foi muito longe.
9. Giourkas Seitaridis (Grécia)
A Grécia impressionou o mundo e conquistou a Eurocopa em 2004. E Seitaridis se lançou aos olhos do futebol internacional. Com boa qualidade e intensidade, o lateral-direito deixou os tempos no Panathinaikos para trás e assinou com o Porto, onde, apesar do ‘hype’, estagnou.
Após um período em Portugal, o grego foi para a Rússia. E depois recebeu uma oportunidade de ouro no Atlético de Madrid, onde mais uma vez não conseguiu dar o salto esperado. Ele acabou voltando para a Grécia e se aposentando no Panathinaikos.
8. Adam Nagy (Hungria)
A Hungria vendeu Adam Nagy muito bem antes da Euro 2016. E o meio-campista alcançou às expectativas, tendo feito um bom campeonato e despontado muito bem. À vontade com a bola, o meia foi cotado em vários clubes da Europa, incluindo no Olympique de Marseille.
Porém, na prática, o meia não confirmou as promessas e acabou saindo de seu país para o Bologna. Sem muito encanto, ele atua no Bristol City na atualidade.
7. Hal Robson-Kanu (País de Gales)
O País de Gales fez uma baita Euro em 2016. Com Gareth Bale e Robson-Kanu no ataque, o esquadrão só parou na semifinal, quando foi superado por Portugal. E Robson foi um dos que chamaram a atenção. Inspirado, o goleador foi bem avaliado no torneio e cotado para explodir na sequência da carreira.
Após a Euro, porém, o atacante continuou passando por clubes menores na Inglaterra, onde construiu toda a sua carreira. Aos 32 anos, ele atua no West Brom.
6. Alan Dzagoev (Rússia)
Com muita facilidade para driblar e provocar os adversários, Alan Dzagoev, da Rússia, impressionou o mundo durante a Eurocopa 2012. O meio-campista participou apenas da fase de grupos, mas já foi o suficiente para mostrar o seu potencial e o seu faro de gol (3 tentos).
Depois, mesmo em bom nível na seleção, Alan não conseguiu avançar na carreira e permaneceu no CSKA Mosco, onde joga desde 2008.
5. Eder (Portugal)
A França não gosta de Eder. Carrasco dos Bleus na Euro 2016, marcando o gol que garantiu o título para Portugal, o centroavante foi muito bem avaliado naquela temporada e até foi ventilado em equipes de maior expressão na Europa, mas isso nunca aconteceu.
Após a Eurocopa, o atacante fechou com o Lille e “parou no tempo”. Sem maiores encantos, ele passou a ser emprestado e hoje atua no Lokomotiv Moscou, da Rússia.
4. Henrik Larsen (Dinamarca)
Henrik Larsen – não confunda com Henrik Larsson – foi um dos maiores destaques da Euro 1992. Voando com a Dinamarca, o atacante foi o artilheiro e uma das grandes figuras da competição, o que o colocou no radar do futebol mundial.
Mas, fora esse momento de alta, o agora ex-atacante não conseguiu muito sucesso no futebol, sobretudo em clubes. Ao longo de sua carreira, ele atuou em pequenas equipes de seu país, da Itália, da Inglaterra e da Alemanha, mas nada muito chamativo.
3. Angelos Charisteas (Grécia)
Angelos Charisteas impactou o mundo na Euro 2004. Artilheiro, o centroavante foi determinante para a Grécia conquistar o maior título de sua história, o que o tornou uma lenda por lá. Ele, porém, não conseguiu manter o ritmo e, apesar dos bons momentos no Werder Bremen e no Ajax, não alcançou o nível projetado no começo dos anos 2000.
2. Milan Baroš (República Tcheca)
Milan Baros mostrou ter muito talento e poder de decisão na Euro 2004, numa época em que figurava em grandes clubes, como Liverpool e Olympique de Marseille. Voando com a camisa da República Tcheca, o atacante foi apontado como ‘craque’, o que nunca se confirmou. Uma decepção para muitos que acreditavam em seu futebol.
1. Andrey Arshavin (Rússia)
Arshavin fez uma Eurocopa espetacular em 2008. Com três gols, inúmeros dribles e muita facilidade de lidar com a bola, o meia-atacante conseguiu chamar atenção de grandes clubes do planeta – Chelsea, Barcelona etc. – e foi parar no Arsenal de Arsène Wenger.
Apesar da troca da Rússia pela Inglaterra, o craque russo nunca alcançou o nível esperado, o que fica claro quando se observado que ele terminou a carreira atuando no Cazaquistão.