12 jogadores que podem ser carrascos dos clubes brasileiros nas oitavas da Libertadores
Por Lucas Humberto
A Copa Libertadores costuma nos dar a oportunidade de rever antigos rostos e conhecer novos talentos. No melhor dos cenários, seu clube do coração apenas toma conhecimento de determinado jogador e até pensa numa possível investida no mercado de transferências. No pior, ele se transforma em um pesadelo. A seguir, você confere 12 candidatos a carrasco de cada um dos times brasileiros envolvidos nas oitavas de final.
1. Sebastián Rodríguez e Alexis Zapata (Emelec)
A boa notícia para o Atlético-MG é que o Emelec não entra em campo desde o dia 28 de maio. As ruins são as presenças confirmadas de Sebastián Rodríguez e Alexis Zapata.
Dono do meio-campo - e da braçadeira de capitão -, Rodríguez anotou cinco gols nas seis partidas da etapa de grupos. Zapata, por sua vez, desponta como um dos pilares do clube equatoriano na construção.
2. William Mendieta e Roque Santa Cruz (Libertad)
Ex-Palmeiras, William Mendieta nem precisou ser titular absoluto na fase de grupos da Libertadores para ter contribuições expressivas: dois gols e uma assistência em duas oportunidades. Seja no XI inicial ou vindo do banco, o experiente meia é uma das armas do Libertad.
Roque Santa Cruz dispensa apresentações, certo? Incansável, o atacante de 40 anos tem como trunfo a experiência adquirida em mais de duas décadas de carreira. Assim como no caso de Mendieta, o paraguaio até pode não ser titular, mas deve ter papel decisivo.
3. Darío Benedetto e Óscar Romero (Boca Juniors)
Marrento e goleador, Darío Benedetto representa vários perigos ao Corinthians. Muito além da capacidade técnica e qualidade tática, o argentino consegue irritar até o mais centrado dos atletas.
Óscar Romero, por sua vez, é o clássico meia difícil de se enfrentar. Driblador, brigador e combativo, o paraguaio até pode perder, mas não sem entregar tudo de si pelo Boca Juniors.
4. Jean e Claudio Aquino (Cerro Porteño)
Rosto conhecido dos brasileiros, Jean defendeu Bahia, São Paulo e Atlético-GO nos gramados da Série A. Hoje no Cerro Porteño, o goleiro conduz a melhor defesa do Campeonato Paraguaio. Foram apenas 13 gols sofridos em 21 partidas.
Claudio Aquino, ex-Fluminense, está entre as grandes referências do clube paraguaio. Atuando próximo aos metros finais, o argentino consegue encontrar espaço como poucos no elenco. Não por acaso contribuiu com duas assistências em cinco partidas da Libertadores até aqui.
5. Sergio Mosquera e Michael Rangel (Tolima)
Capitão do Tolima, Sergio Mosquera deve estar entre as preocupações máximas de qualquer linha defensiva. E as razões são simples: além da qualidade na bola aérea, o colombiano é o cobrador de pênaltis da equipe. E ele raramente erra.
Michael Rangel deixou seu cartão de visitas para o Galo. À época, como se tratava da primeira fase, o gol sofrido pelos mineiros não teve tanto peso assim. Mas, de agora em diante, cada lance tem importância duplicada. Olho no atacante colombiano. Ele pode decidir.
6. Mauro Boselli e Agustín Rogel (Estudiantes)
Ex-Corinthians, Mauro Boselli, como esperado, tornou-se a principal referência ofensiva da equipe de La Plata. Na temporada, são 13 gols e três assistências em 23 partidas. E contando...
Zagueiro-artilheiro? O Estudiantes tem! Titular absoluto, Agustín Rogel foi às redes nada menos que quatro vezes em nove partidas da Libertadores - incluindo a fase prévia, claro. Cuidado, Fortaleza...