28 dias para a Copa do Mundo: em 2006, o Mundial mais violento da história acabou com 28 expulsos

Indisciplina, rigor da arbitragem ou, de fato, excesso por parte dos jogadores envolvidos? Até hoje, a Copa do Mundo de 2006, disputada na Alemanha, é a mais violenta de todos os tempos. De acordo com levantamento do Sr. Goool, foram distribuídos 28 cartões vermelhos ao longo dos 64 compromissos da competição.

Além da impressionante marca de expulsões, houve outros 345 cartões amarelos sendo distribuídos pelos árbitros. Ironicamente ou não, a histórica cabeçada de Zinédine Zidane em Marco Materazzi marcou a grande decisão daquele Mundial. À época, o ídolo do Real Madrid acabou expulso. A Itália celebrou o tetracampeonato.

O grande “destaque” – não necessariamente positivo – foi nas oitavas de final, na partida entre Portugal e Holanda. A partida disputada em Nuremberg acabou com 20 cartões distribuídos no total, sendo 16 amarelos e quatro vermelhos. Francisco Costa e Deco acabaram expulsos pelo lado luso, e Boulahrouz e Van Bronckhorst pela Laranja Mecânica. A equipe treinada por Felipão venceu por 1 a 0, gol de Maniche.

Na França, em 1998, a Copa do Mundo também teve um suntuoso número de advertidos. Foram nada menos que 22 cartões vermelhos e 258 amarelos. Já nos Mundiais de 2002 e 2010, a principal competição da Fifa registrou 17 expulsões, uma a mais que em 1990 e duas a mais que na edição de 1994.

Contabilizando as 21 Copas disputadas até agora, em apenas duas não foram mostrados cartões vermelhos: em 1950, no Brasil, e em 1970, no México. Em 2018, na Rússia, houve apenas quatro expulsos. Em 28 dias, o Mundial do Catar começa. Fica a expectativas pelo bom futebol e, também, por fair play e tolerância. E não só dentro das quatro linhas.