3 'acordos' que comprovam a pouca preocupação dos dirigentes com as finanças dos clubes brasileiros
Por Fabio Utz
Entre dizer que as finanças são uma preocupação e realmente ter isso como prioridade há uma distância muito grande. Ou você, que nos lê, acha que os três negócios que citamos abaixo são exemplos de como gerir o dinheiro de um grande clube?
1. Thiago Neves / Grêmio
O Grêmio, sem critério algum, contratou Thiago Neves para servir de solução aos problemas do meio-campo da equipe em 2020. O acordo previa renovação automática, com pagamento de luvas e aumento substancial do salário, caso ele assinasse a súmula em ao menos 20 jogos- sim, não precisava nem entrar em campo. Para romper este vínculo, o Tricolor teve que pagar R$ 3,4 milhões pela rescisão. Isso é cuidar das finanças?
2. Ariel Nahuelpan / Internacional
O Inter tentou a sorte com o centroavante gringo para sair do rebaixamento em 2016. Não conseguiu e, ainda por cima, criou um rombo financeiro a seus cofres. O pacote do atleta (empréstimo, salário e luvas)custava cerca de R$ 700 mil mensais. Imagina o quanto ele não lucrou nesta passagem pelo Beira-Rio...
3. Alexandre Pato / Corinthians
Trazer Alexandre Pato por R$ 40 milhões? Isso, por si só, ajuda a explicar os problemas financeiros nos quais o Corinthians se meteu nos últimos anos. Não há alguém, de sã consciência, que possa aprovar um negócio como esse. Um time que era campeão do mundo não precisava desse 'arrojo'.