3 'acordos' que comprovam a pouca preocupação dos dirigentes com as finanças dos clubes brasileiros

Pato foi comprado por uma fortuna junto ao Milan pelo Timão
Pato foi comprado por uma fortuna junto ao Milan pelo Timão / Helio Suenaga/Getty Images
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Entre dizer que as finanças são uma preocupação e realmente ter isso como prioridade há uma distância muito grande. Ou você, que nos lê, acha que os três negócios que citamos abaixo são exemplos de como gerir o dinheiro de um grande clube?

1. Thiago Neves / Grêmio

Thiago Neves Grêmio Acordo Finanças
Meia engordou a conta bancária e não jogou nada em Porto Alegre / Lucas Uebel/Getty Images

O Grêmio, sem critério algum, contratou Thiago Neves para servir de solução aos problemas do meio-campo da equipe em 2020. O acordo previa renovação automática, com pagamento de luvas e aumento substancial do salário, caso ele assinasse a súmula em ao menos 20 jogos- sim, não precisava nem entrar em campo. Para romper este vínculo, o Tricolor teve que pagar R$ 3,4 milhões pela rescisão. Isso é cuidar das finanças?

2. Ariel Nahuelpan / Internacional

Ariel Internacional 2016 Rebaixamento Salário Acordo Finanças
Centroavante simboliza a má gestão vermelha no passado / MB Media/Getty Images

O Inter tentou a sorte com o centroavante gringo para sair do rebaixamento em 2016. Não conseguiu e, ainda por cima, criou um rombo financeiro a seus cofres. O pacote do atleta (empréstimo, salário e luvas)custava cerca de R$ 700 mil mensais. Imagina o quanto ele não lucrou nesta passagem pelo Beira-Rio...

3. Alexandre Pato / Corinthians

Alexandre Pato Corinthians Milan Contratação Acordo
Atacante estava no Milan e chegou ao Timão a peso de ouro / Helio Suenaga/Getty Images

Trazer Alexandre Pato por R$ 40 milhões? Isso, por si só, ajuda a explicar os problemas financeiros nos quais o Corinthians se meteu nos últimos anos. Não há alguém, de sã consciência, que possa aprovar um negócio como esse. Um time que era campeão do mundo não precisava desse 'arrojo'.