3 caminhos que o Atlético-MG deve explorar na segunda semifinal contra o Palmeiras
Por Antonio Mota
Nesta terça-feira, 28, Atlético-MG e Palmeiras entram em campo no Mineirão, às 21h30 de Brasília, para de decidir uma vaga na grande final da Conmebol Libertadores de 2021. Após o 0 a 0 no Allianz Parque, o Alvinegro de Minas Gerais e o Alviverde de São Paulo vão para o tudo ou nada em Belo Horizonte.
Favorito, o Galo precisa tomar cuidado – lembrando que o gol fora é critério de desempate –, mas tem mostrado força e pode chegar à principal decisão da temporada. A seguir, veja 3 caminhos que o Atlético deve explorar na segunda semifinal contra o Palmeiras.
1. Poderio do ataque
O Atlético-MG é dono de um dos melhores ataques do futebol da América do Sul. Com Hulk, Nacho Fernández, Diego Costa, Zaracho e companhia, o Galo assusta e mostra ter força para competir com qualquer adversário do continente. E é exatamente esse poderio que o Alvinegro deve utilizar ao máximo diante do Palmeiras.
Embora tenha sido melhor no Allianz Parque, o Atlético não conseguiu ir às redes, perdendo até um pênalti, e ficou “travado” na marcação firme e de poucas brechas do rival. Agora, no Mineirão, o time tem que aproveitar todas as armas que tem: individualidades, ultrapassagens e tabelas com Guilherme Arana, agressividade e força de Hulk, inteligência de Nacho e todas as ferramentas de Cuca.
2. Força da defesa
O Atlético-MG é extremamente equilibrado e isso é uma das suas maiores forças. Além de ser letal no ataque, o Galo conta com o suporte de uma defesa muito sólida – tanto que perdeu apenas uma das últimas 23 partidas que disputou. E mais: tem uma das melhores defesas da história da Libertadores, com 3 tentos sofridos em 11 jogos, e ainda não foi vazado no mata-mata continental. E ainda tem a melhor defesa da Série A do Campeonato Brasileiro.
Assim, observando que um gol do Palmeiras pode complicar a vida do Galo, o clube de Minas não vai poder errar na defesa na noite de hoje.
3. Obra de Cuca
Cuca recebeu um voto de confiança do Atlético e vem correspondendo muito bem. Com um elenco milionário, boa estrutura e bom ambiente, o treinador montou um Galo feroz, intenso, (quase) imparável e cheio de vontade de vencer. Inteligente, o veterano parou Abel Ferreira no Allianz Parque, em especial por não deixar o Verdão utilizar de sua verticalidade e velocidade, e agora chega para dar o golpe de misericórdia no Mineirão. Em casa, o Alvinegro precisa novamente explorar essa perspicácia de Cuca.
O Palmeiras é um dos maiores visitantes da história da Libertadores e, mesmo que longe do seu mais alto nível, não pode impor o seu ritmo, não pode “correr”. É travar os lados, segurar o Dudu e matar o jogo com suas armas. Cuca sabe disso.