3 jogos importantes que aconteceram no Monumental de Guayaquil, palco da final da Libertadores
Por Nathália Almeida
34 anos, a idade de um jovem adulto. Este é o tempo de vida do Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, comercialmente chamado de Banco Pichincha (naming rights) e popularmente conhecido como Monumental de Guayaquil. Fundado em 28 de dezembro de 1987, o estádio com capacidade para pouco mais de 57 mil torcedores é a casa permanente do Barcelona-EQU e o palco escolhido para receber o jogo mais importante do futebol sul-americano em 2022: a final da Libertadores.
No aquecimento para a decisão do dia 29 de outubro entre Athletico-PR e Flamengo, o 90min relembra 3 jogos importantes que aconteceram no Monumental de Guayaquil, palco da final da Conmebol Libertadores:
3. Gana 3 x 2 Brasil – final do Mundial Sub-17 de 1995
Competição mais importante da categoria, o Mundial Sub-17 é disputado desde 1991 e tem o Brasil e a Nigéria como maiores campeões, com quatro títulos cada. Em 1995, no entanto, a Seleção Brasileira não foi páreo para Gana: vitória da seleção africana por 3 a 2 na grande final disputada no Monumental de Guayaquil, no dia 20 de agosto daquele ano. Baba Sule, Abu Iddrisu e Emmanuel Bentil (foto acima) marcaram os gols ganeenses, com Juan e Marco Antônio descontando para o time verde e amarelo.
2. Argentina x México – final da Copa América de 1993
Disputada em solo equatoriano entre os dias 15 de junho e 4 de julho, a Copa América de 1993 teve a Argentina de Goycochea, Redondo, Simeone e Batistuta como grande campeã. Na grande decisão contra o México no Monumental de Guayaquil, vitória albiceleste por 2 a 1, dois tentos do implacável artilheiro Gabriel Batistuta. Galindo, de pênalti, marcou o gol de honra dos mexicanos diante de 40 mil torcedores.
1. Vasco x Barcelona (EQU) – final da Libertadores de 1998
A partida mais importante até aqui na curta história do Monumental de Guayaquil aconteceu no dia 26 de agosto de 1998, quando Vasco da Gama e Barcelona-EQU se enfrentaram na grande decisão da Libertadores daquele ano. Após vencer por 2 a 0 em São Januário, o Cruzmaltino viajou ao Equador podendo perder por até um de diferença, mas não deu chance ao azar e voltou a bater o time rival: 2 a 1, gols de Luizão e Donizete. Assim, o Gigante da Colina conquistava seu primeiro título continental.