4 fatores que reforçam o vexame da Itália nas eliminatórias da Copa
Por Fabio Utz
A Itália não vai jogar a Copa do Mundo de 2022. A seleção, que estava na repescagem europeia, conseguiu a proeza de, em casa, ser eliminada pela Macedônia do Norte. Se não bastasse isso, alguns fatores reforçam o vexame protagonizado pela Azzurra nesta quinta-feira. Vamos a eles!
1. Fiascos em sequência em Mundiais
Desde que se tornou tetracampeã do mundo, em 2006, a Itália protagoniza fiascos em sequência quando o assunto é Copa do Mundo - quando disputa, claro. Em 2010 e 2014, sequer passou da fase de grupos. Na África do Sul, em um grupo com Nova Zelândia, Paraguai e Eslovênia, ficou em último. Já no Brasil, ao lado de Costa Rica, Uruguai e Inglaterra, foi terceiro.
2. Ausência em duas Copas seguidas, talvez três
A Itália já não havia disputado a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Agora, fica de fora do segundo Mundial em sequência. E olha que estamos falando de uma seleção tetracampeã do planeta. Como o próximo Mundial se dará somente em 2026, serão ao menos doze anos sem a Azzurra lutando pelo troféu. Isso se ela se classificar para a Copa dos Estados Unidos/Canadá/México.
3. Estrelas à deriva
A Itália não é uma seleção qualquer. Conta com nomes como o goleiro Donnarumma, eleito o melhor jogador da última Eurocopa, competição da qual a Itália foi campeã, e o volante Jorginho, escolhido o melhor jogador da Europa na temporada 2020/2021. Outros nomes, como Bonucci, Spinazzola e Chiesa fizeram parte da seleção da última Euro e também não conseguiram levar seu país ao Catar.
4. E a tal da invencibilidade?
A Itália acumulou nada menos que 37 jogos de invencibilidade entre 2018 e 2021. Pois de que adiantou tamanha sequência? Depois que o país ganhou a Euro 2021, por exemplo, foram duas vitórias, quatro empates e duas derrotas. O desempenho caiu, e o sonho do penta ficou pelo caminho.