4 lições que o Brasil pode tirar do jogo entre Suíça e Camarões
Por Lucas Humberto
![Pouco repertório mostrado por Suíça e Camarões escancara favoritismo do Brasil no Grupo G Pouco repertório mostrado por Suíça e Camarões escancara favoritismo do Brasil no Grupo G](https://images2.minutemediacdn.com/image/upload/c_crop,w_3522,h_1981,x_0,y_54/c_fill,w_720,ar_16:9,f_auto,q_auto,g_auto/images/GettyImages/mmsport/90min_pt-BR_international_web/01gjmvb6cj7100c9keb7.jpg)
Na manhã desta quinta-feira, 24 de novembro, os dois futuros oponentes da seleção brasileira entraram em campo. No estádio Al Janoub, a Suíça venceu Camarões por 1 a 0, com gol de Breel Embolo. Tite e sua comissão técnica certamente assistiram ao desenrolar do embate com atenção. Abaixo, nós listamos quatro lições que a Canarinho pode tirar da vitória europeia que abriu os trabalhos no Grupo G da Copa do Mundo.
1. A Suíça é melhor no contra-ataque
Com a posse de bola, a Suíça não conseguiu imprimir velocidade e parecia sem saber o que fazer na sequência. As melhores chances do time europeu vieram em lances de velocidade, sobretudo pela direita. Contra o Brasil, que tende a pressionar ainda mais que Camarões, os suíços terão mais chance de atuar no contragolpe, o que pode ser bem perigoso.
2. A conexão Shaqiri-Embolo merece nossa atenção
Enquanto Camarões buscava Choupo-Moting, que vive grande fase no Bayern de Munique, a Suíça trabalhava através da conexão Shaqiri-Embolo. Foi o entrosamento da dupla que garantiu o triunfo dos europeus.
3. Yann Sommer pode nos causar muitas dores de cabeça
Yann Sommer se transforma com a camisa da seleção suíça. Responsável direto por eliminar a França na Euro 2020, o goleiro emplacou outra grande atuação, que o rendeu inclusive o prêmio de melhor da partida. Se ele irá resistir ao bombardeiro ofensivo da Canarinho ainda é cedo para dizer, mas o arqueiro tende a crescer quando exigido.
4. Futebol burocrático das seleções pode ser nosso trunfo - ou não
Em linhas gerais, o embate de suíços e camaroneses foi de pouquíssimo brilhantismo técnico. As seleções mostraram um futebol burocrático e de escassa criatividade. A obviedade das ações e a falta de repertório para buscar soluções parece indicar exatamente os pontos nos quais os comandados de Tite devem atacar. Pelo menos na teoria...