4 'medalhões' que devem se despedir da Série A em breve
Por Nathália Almeida
No universo do esporte, o tempo costuma ser uma grandeza muito importante. E ele é impiedoso quando falamos de alto rendimento: o período de auge de um atleta de futebol costuma durar pouco, e quando a performance começa a entrar em curva de declínio, se manter nos grandes mercados passa a ser um desafio.
Na Série A do Brasileirão, temos alguns casos de jogadores importantes em reta final de carreira e que não devem seguir na elite nacional nos próximos meses. Confira quatro desses casos, com enredos e destinos distintos:
1. Maurício Isla
O lateral-direito de 34 anos de idade jamais se firmou no Flamengo e, apesar de seu alto salário, tem sido reserva do garoto Matheuzinho. Diante deste cenário ruim para todos, atleta e clube têm negociado uma rescisão contratual em comum acordo. Tem uma proposta em mãos da Universidad Católica (CHI), clube pelo qual fez sua formação de base, e deve rumar ao futebol chileno para sua primeira experiência profissional em seu país natal.
2. Diego Godín
Na mesma linha de Isla, Diego Godín chegou ao futebol brasileiro sob altas expectativas, mas não se adaptou e acabou decepcionando com a camisa do Atlético-MG. Pouco aproveitado na Cidade do Galo, comunicou sua vontade de deixar o clube, pois precisa somar minutos de jogo para chegar em alta à Copa do Mundo do Catar, possivelmente seu último Mundial pelo Uruguai. Deve reforçar o Vélez Sarsfield, da Argentina.
3. Fred
Dono de uma carreira brilhante e altamente goleadora - seu nome está marcado nos principais ranking de artilharia das maiores competições do Brasil e da América do Sul -, Fred, ídolo atemporal do Fluminense, anunciou que mantém o plano de se aposentar no dia 21 de julho, data do aniversário de 120 anos do clube das Laranjeiras.
4. Jô
É bem verdade que, neste exato momento, Jô não está em ação da Série A, tendo em vista que teve seu contrato rescindido pelo Corinthians. Contudo, ainda que o centroavante tenha a perspectiva de seguir atuando em alto nível de competitividade no futebol brasileiro, é difícil acreditar que um time da elite nacional apostará em sua contratação hoje. Seu futuro pode estar no exterior, em ligas intermediárias como o Oriente Médio ou a MLS.