5 ações efetivas de clubes brasileiros no combate à homofobia
Por Fabio Utz
Fazer textos, colocar mensagens na camiseta, conduzir faixas. Essas são ações comuns, há um bom tempo, através das quais clubes do futebol brasileiros defendem a diversidade de gênero. Mas...isso é suficiente? Com base nesse questionamento, o 90min aproveita o Dia Internacional de Combate à Homofobia para elencar cinco proposições mais efetivas levadas a cabo por algumas das instituições esportivas mais importantes do país. São exemplos, sim, que podem (e devem) ser seguidos)
1. Internacional
Criou, no último mês de março, o Comitê Interno de Diversidade e Inclusão. Além disso, garantiu a colocação de uma cláusula no contrato de trabalho de todos os funcionários deixando explícito o posicionamento da instituição em relação a práticas preconceituosas. As ações foram noticiadas no Dia do Orgulho LGBTQIA+.
2. Bahia
Ainda em 2019, o Bahia informou que o clube daria a opção para que torcedores e funcionários trans pudessem adotar o nome social. Além disso, organizou um treinamento interno entre os funcionários com a ativista trans, graduanda em Direito e pesquisadora em Diálogos de Gênero e Sexualidade, Sellena Oliveira Ramos, para aproximar o tema da realidade do Tricolor.
3. Cruzeiro
Anunciou, em agosto de 2020, a criação da Comitê da Diversidade e Inclusão. "Uma iniciativa alinhada com inovação e a compreensão do papel que uma instituição da grandeza do Cruzeiro Esporte Clube tem na transformação social", informou, à época.
4. Vasco da Gama
A atual gestão do clube carioca criou uma vice-presidência de História e Responsabilidade Social, com a previsão de adoção de uma cultura contra a homofobia. Existe, por exemplo, a possibilidade de se priorizar a contratação de profissionais trans.
5. Grêmio
Em novembro de 2019, o Tricolor possibilitou que o público que estava presente a um Gre-Nal, na Arena, acompanhasse uma cena inédita, protagonizada pelas torcedores Nicolli e Juliana. Ao vivo, o pedido de casamento entre o casal homoafetivo foi transmitido pelo telão do estádio. Significativo, não?