5 curiosidades que você não lembrava a respeito do título mundial do Grêmio, há exatos 40 anos
- Tricolor se sagrou campeão de 1983 diante do Hamburgo
- Fatos além dos gols de Renato marcam a conquista tricolor
Por Fabio Utz
Para o torcedor do Grêmio, 11 de dezembro é uma data para lá de especial. Ainda mais neste ano de 2023, quando o clube celebra os 40 anos da conquista do Mundial Interclubes, em Tóquio, diante do Hamburgo.
Os tricolores têm muito claro na memória os dois gols de Renato Portaluppi na vitória por 2 a 1 (1 a 1 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação). Porém, há fatos que poucos lembram. Na passagem desta data, o 90min destaca 5 curiosidades a respeito do feito gremista. Aliás, o time gaúcho foi o primeiro brasileiro fora do eixo Rio-São Paulo a ter o planeta a seus pés.
5 curiosidades sobre o título mundial do Grêmio em 1983
1. 3 nomes mudaram em relação ao time da Libertadores
O time do Grêmio para a disputa do Mundial Interclubes não foi o mesmo que se sagrou campeão da América. O lateral-esquerdo Casemiro e o atacante Caio foram para o banco de reservas, enquanto o meia Tita já não estava mais no clube. Nos seus lugares, entraram P.C. Magalhães, Caju e Mário Sérgio.
2. Espinosa nunca mais ganhou, no Brasil, fora do âmbito estadual
O técnico Valdir Espinosa, de saudosa memória - morreu em fevereiro de 2020 -, é dono de um extenso currículo. No entanto, no comando de times brasileiros, aquele foi o seu último título fora do âmbito estadual. Com o Botafogo, em 1989, ganhou o Campeonato Carioca. Em 2002, ficou com a taça do Supercampeonato Paranaense pelo Athletico-PR. Por fim, em 2005, ganhou o Campeonato Brasiliense pelo Brasiliense.
3. Renato era o segundo jogador mais jovem do time titular
Renato Portaluppi se tornou o maior ídolo da história do Grêmio por conta dos dois gols que garantiram o título mundial ao Tricolor. Nascido em 9 de setembro de 1962, tinha apenas 21 anos, sendo o segundo jogador mais jovem do time titular - o lateral-esquerdo P.C. Magalhães nasceu em 1963.
4. Dirigente odiado pela torcida era um dos 'poderosos' da época
Flávio Obino ficou com seu nome marcado negativamente por ter comandado o Grêmio no ano de seu segundo rebaixamento, em 2004. É lembrado por frases folclóricas e por não enxergar, de fato, o que acontecia dentro do vestiário do Olímpico. Porém, quando do título mundial, era um dos dirigentes com mais poder no clube, ocupando o cargo de presidente do Conselho Deliberativo.
5. Rival passou por estrelado time italiano para chegar ao Mundial
Os gremistas sabem muito bem que o clube gaúcho, para chegar ao Mundial, conquistou a Libertadores em cima do Peñarol - empate em 1 a 1 no Uruguai e vitória por 2 a 1 em Porto Alegre. Mas e o Hamburgo? Bem, o time alemão foi campeão europeu em cima da Juventus, de Platini, Dino Zoo e Paolo Rossi. Ganhou a decisão por 1 a 0.
Qual foi a escalação do Grêmio na decisão do Mundial de 1983, contra o Hambugo?
O Grêmio jogou o Mundial Interclubes de 1983 com a seguinte escalação: Mazaropi; Paulo Roberto, Baidek, De León e P. C. Magalhães; China, Osvaldo, Caju e Mário Sérgio; Tarciso e Renato. Ainda entraram Caio e Bonamigo.