5 goleiros que o torcedor do Fluminense idolatra e outros 5 que a torcida quer esquecer
Por Nathália Almeida
Dizem que todo bom time começa por um bom goleiro, certo? De fato, ter um pilar de segurança sob as traves é fundamental para prosperar, mas acertar em cheio na escolha de quem será o dono da camisa 1 não é tarefa fácil.
Ao longo de sua centenária e vitoriosa história, o Fluminense acertou muito, mas também errou muito com seus arqueiros. Pensando nisso, elencamos os 5 goleiros que o torcedor do Fluminense idolatra e outros 5 que a torcida tricolor quer esquecer.
5 goleiros idolatrados pela torcida do Fluminense
1. Carlos José Castilho
Atleta de um clube só, Castilho não apenas é o maior goleiro da história do Fluminense, como é, também, o maior ídolo do clube das Laranjeiras. Disputou 697 partidas com a camisa tricolor, recordista absoluto. Foi titular na épica conquista da Taça Rio 1952 e disputou quatro edições de Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, com dois títulos (1958/1962). Durante sua carreira, deu uma das maiores demonstrações de amor e devoção por um clube já vistas na história do esporte: optou por amputar o dedo mindinho, que lhe causava fortes dores, para poder seguir jogando.
2. Félix
Vestiu a camisa do Fluminense por uma década, entre os anos de 1968 e 1978, somando mais de 300 partidas e sendo parte fundamental naquela equipe que ficou conhecida como 'Máquina Tricolor'. Conquistou cinco edições de Campeonato Carioca e um Brasileiro (1970), além de ter sido o arqueiro titular da Seleção Brasileira no tricampeonato mundial de 1970, no México. É um dos arqueiros mais vitoriosos da história do clube.
3. Paulo Victor
Foi um dos grandes arqueiros do futebol brasileiro nos anos 80, vestindo a camisa do Tricolor Carioca, clube pelo qual somou 463 partidas disputadas. Se Romerito, Washington e Assis garantiam lá na frente, Paulo Victor era a segurança da equipe que dominou o Estado do Rio de Janeiro nos primeiros anos da década. Conquistou o Brasileirão de 1984 pelo Fluminense e foi convocado para defender a Seleção no Mundial de 1986.
4. Diego Cavalieri
Não podíamos esquecer o grande nome da posição para o time carioca na 'era contemporânea' do futebol, certo? Cavalieri dedicou sete anos de sua carreira profissional ao Tricolor, vestindo a camisa do Fluminense em 352 ocasiões entre os anos de 2011 e 2017. Sua temporada de 2012 foi uma das mais espetaculares por um goleiro brasileiro neste milênio, empilhando 'milagres' fundamentais para o clube conquistar o Brasileirão daquele ano.
5. Fernando Henrique
Apesar de seu nome gerar certo debate por conta das defesas acrobáticas que poderiam ser realizadas com gestos técnicos mais simples, Fernando Henrique construiu uma longa história no Fluminense que não pode ser desconsiderada. Foram oito anos vestindo a camisa tricolor, com mais de 250 partidas disputadas, além de seis títulos conquistados. Foi um dos grandes destaques da campanha do vice da Libertadores (2008).
5 goleiros que o torcedor do Fluminense quer esquecer
6. Agenor
Depois da saída de Diego Cavalieri, o Fluminense sofreu bastante para encontrar um substituto de confiança, apostando no esquema de tentativa e erro. Um dos grandes erros acabou sendo a controversa contratação de Agenor, movimento que irritou a torcida tricolor por vários motivos, dentre eles sua dificuldade de se manter em forma e seu cartel de erros em clubes anteriores. Seu curto período nas Laranjeiras foi marcado por trapalhadas, com "destaque" para um jogo contra o Bahia em maio de 2019, no qual falhou em um gol e ainda foi expulso.
7. Guillermo De Amores
Após se destacar contra o Fluminense quando ainda vestia a camisa do Liverpool-URU, o goleiro teve sua contratação implorada pela torcida nas redes sociais. O pedido das arquibancadas foi atendido em janeiro de 2018, mas não teve o desfecho imaginado: o uruguaio passou anos no clube sem conseguir fazer um jogo sequer, por conta de uma grave lesão sofrida em um treino. Para piorar, entrou com processo trabalhista contra o clube, alegando erro médico e negligência eu seu processo de recuperação.
8. Diego
Contratado em 2006 junto ao Athletico-PR sob grande expectativa - seus anos com a camisa do Furacão haviam sido espetaculares -, Diego Costa Silva não conseguiu se manter saudável nas Laranjeiras, e esse foi o grande empecilho para seu sucesso. Em três anos de contrato, passou quase dois no departamento médico, disputando apenas 16 partidas oficiais pelo clube das Laranjeiras. Uma jornada frustrante para quem prometia muito.
9. Murilo
Para muitos, um goleiro esforçado, porém tecnicamente muito abaixo da média. Para outros, um goleiro bastante azarado. Revelado nas categorias de base do Grêmio, Murilo divide opiniões entre torcedores mas, em linhas gerais, não deixou saudade em sua passagem pelas Laranjeiras no início deste século. Defendeu o Tricolor Carioca entre os anos de 2001 e 2003 e, apesar de ter conquistado um Carioca, deixava a desejar sob as traves.
10. Felipe Garcia
Contratado para ser o reserva de imediato de Diego Cavalieri em um período no qual o titular vinha sendo convocado para a Seleção Brasileira, Felipe Garcia alternou bons e maus momentos nas partidas em que foi requisitado. A irregularidade de performance fazia com que os torcedores não confiassem no arqueiro e temessem muito cada ausência de Cava.