5 goleiros que o torcedor do Grêmio idolatra e outros 5 que a torcida quer esquecer
Por Fabio Utz

Com goleiro não tem 'ficar no meio do caminho'. Ou ele se torna ídolo por conta de uma trajetória brilhante, com conquistas e defesas milagrosas, ou ele não pode passar perto mais de um clube.
O Grêmio, ao longo de sua história, contou com goleiros para lá de brilhantes, muitos deles oriundos das categorias de base. Mas há outros que ficaram marcados em função de participações que nenhum tricolor gosta de lembrar.
Este artigo faz parte de uma série especial do 90min e aponta 5 goleiros que o torcedor do Grêmio idolatra e 5 que ele quer mais é esquecer. Não são necessariamente os melhores ou piores, vale destacar. Combinado?
5 goleiros que a torcida do Grêmio idolatra
1. Danrlei
Danrlei era o camisa 1 de uma era histórica do Grêmio. Bateu na trave no Mundial de Clubes, mas conquistou todo o resto - Gauchão, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Libertadores, Recopa. Enfim, foi ganhador e, ao mesmo tempo, brilhante sob as traves. Não há como lembrar do vitorioso Tricolor da década de 1990 sem falar no goleiro que, para muitos, é o maior de todos os tempos do clube.
2. Mazaropi
Em 16/6/83, Mazaropi estreava pelo Grêmio, em duelo com o Inter de Santa Maria, no Olímpico. Vencemos por 2 a 0, com gols de Tita e Portaluppi, e com Maza fechando o gol! Foi o início de uma trajetória repleta de conquistas, uma relação que segue até os dias de hoje! 👏 pic.twitter.com/06to2UQLzn
— Grêmio FBPA (@Gremio) June 16, 2022
É outro que está no rol dos intocáveis do Grêmio. Foi nada menos que o goleiro campeão da América e do mundo em 1983. Ele chegou em meio à Libertadores para trilhar uma caminhada do mais absoluto sucesso. Mais tarde, ainda faria parte do chamado 'Grêmio Show' da segunda metade da década de 1980 e conquistaria uma Copa do Brasil - a primeira da história.
3. Marcelo Grohe
Ele demorou para se afirmar e, por pouco, não deixou o Grêmio pela porta dos fundos. Agora, quando começou a brilhar, não parou mais. Campeão da Copa do Brasil de 2016, da Libertadores de 2017 e da Recopa de 2018 - sempre sendo protagonista -, ganhou um espaço especial no coração do torcedor tricolor.
4. Emerson Leão
#Emerson #Leão pelo #Grêmio (de 1980 a 1982)_ 180 jogos (110 vitórias / 44 empates / 26 derrotas) 105 gols sofridos
— David Zico (@futebol__brazil) July 20, 2022
Campeão gaúcho em 1980 e campeão brasileiro em 1981
Estréia_ 21/06/1980_ Grêmio 1 vs 0 Vasco pic.twitter.com/TogOJCaOlu
Era com Leão que iniciava a escalação do primeiro título do Grêmio fora das fronteiras do Rio Grande do Sul. O Campeonato Brasileiro de 1981 colocou o clube gaúcho em um novo patamar dentro do cenário nacional. E isso jamais será esquecido.
5. Galatto
15 ANOS DA BATALHA DOS AFLITOS
— Rádio Pachola (@radiopachola) November 26, 2020
O tempo exato entre a defesa de Galatto e o gol de Andershow em Náutico 0 x 1 Grêmio, em 26 de novembro de 2005.
Imagens: TV Globo
Narração: Marcos Couto pic.twitter.com/m70GPD3IIT
Colocar Galatto entre os melhores goleiros da história do Grêmio é algo que dificilmente irá acontecer. Agora, é humanamente impossível tirá-lo do rol dos inesquecíveis. Tudo por conta de uma defesa de pênalti que mudou o rumo da história. O Tricolor estava por continuar na segunda divisão quando ele inventou de evitar que o Náutico abrisse o placar na famosa Batalha dos Aflitos de 2005. O resto todo mundo já sabe...
5 goleiros que a torcida do Grêmio quer esquecer
6. Tavarelli
𝗙𝗲𝘇 𝗼 𝗺𝗮𝗻𝘁𝗼 𝗰𝗵𝗼𝗿𝗮𝗿: 😢🇧🇼
— Dia de Grêmio (@gremio_dia) November 12, 2019
Nome: Javier Tavarelli
🗓️ 02/08/1970
Chegou ao Grêmio em 2004 com a responsabilidade de resolver o problema na meta tricolor, carente desde a saída de Danrlei em 2002. Foi um fracasso, terminando o ano na reserva de Márcio. pic.twitter.com/t5R7bCnGan
É, simplesmente, o símbolo do rebaixamento gremista em 2004. Contratado com status de estrela, acumulou falhas e mais falhas que culminaram na queda azul para a segunda divisão. O apelido 'Frangarelli' não foi dado por acaso.
7. Márcio
2004 ☑️
— Marcelo Santos 🇪🇪(Conta Nova) (@MarceloCecel78) April 27, 2021
Os goleiros do Grêmio no 1º semestre:
Gauchão e Copa do Brasil
Tavarelli 🐒🇵🇾 15 jogos
Andrey 3 jogos
Martini 1 jogo
Em maio de 2004, foi anunciado a contratação do goleiro Márcio. Chegou do Paulista de Jundiaí, onde foi vice campeão paulista.
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Enquanto tentava sobreviver na Série A em 2004, o Grêmio contratou outro goleiro: Márcio, que depois virou 'Márcio Borboleta'. Sua forma um tanto quanto exótica e acrobática de tentar defender uma bola, além das saídas inusitadas do gol, lhe renderam a alcunha.
8. Eduardo Heuser
🗓️ 14/07/1993
— Marcelo Santos 🇪🇪(Conta Nova) (@MarceloCecel78) July 15, 2022
Pelotas 1x1 #Grêmio
GRÊMIO CAMPEÃO GAÚCHO 🏆#Tricolor 🔵⚫⚪
Eduardo Heuser; Winck, Paulão, Luciano e Carlos Miguel; Pingo, Jamir, Caio e Dener, Fabinho e Gílson Cabeção.
🔃
Ademir Maria 🧤
Marco Aurélio #Thread sobre a conquista 🇪🇪
+ Segue 🧵
📸 Reprodução pic.twitter.com/eSXbXW1r81
Se não fosse um maldito frango tomado por Eduardo Heuser na final da Copa do Brasil de 1993, contra o Cruzeiro, no Mineirão, talvez hoje o Grêmio fosse hexa. E goleiro que falha assim a torcida não perdoa.
9. Eduardo
2005☑️
— Marcelo Santos 🇪🇪(Conta Nova) (@MarceloCecel78) April 29, 2021
Mário Sérgio escolheu Eduardo, goleiro do Atlético Mineiro. O ex jogador do Galo estava suspenso em minas por uma briga com o zagueiro Cris, do Cruzeiro.
Eduardo era reserva do Danrlei na equipe mineira. E seu melhor momento no Galo foi ter feito um gol de cabeça.
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Poucas pessoas se lembram, mas Eduardo era o goleiro titular do Grêmio no início da disputa da Série B de 2005. Inseguro, viu o mundo cair sobre a sua cabeça, tanto que a rescisão de contrato foi o caminho natural. Nem sua dita experiência foi suficiente para aguentar o rojão.
10. Paulo Victor
Tem como querer esquecer um goleiro que fazia parte do elenco campeão de uma Libertadores? Claro que tem, e Paulo Victor é um claro exemplo disso. Bastou ele assumir a titularidade, com a venda de Marcelo Grohe, para passar a mostrar suas fragilidades. Falhou de forma decisiva (e bisonha) em jogos importantes de Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão. E em vários anos seguidos.