5 jogadores que deixaram o Vasco pela porta dos fundos
Por Nathália Almeida
Brigas internas, disputas jurídicas ou até mesmo irritação com o banco de reservas e críticas das arquibancadas. No mundo do futebol, não é incomum testemunharmos despedidas de jogadores em 'maus termos' com seus clubes. No Vasco da Gama, tivemos alguns casos marcantes nestes últimos 15 anos, período mais difícil da história do Cruzmaltino. A seguir, relembre cinco casos de atletas que saíram de São Januário 'pela porta dos fundos':
Leandro Amaral
O centroavante vivia um momento difícil em sua carreira, com passagens apagadas por diversos clubes brasileiros, até o Vasco apostar em sua contratação em 2006. Em São Januário, recuperou o bom futebol e fez um excelente Brasileirão 2007, recebendo o prêmio Bola de Prata como um dos melhores atacantes do torneio. Valorizado, recebeu sondagens do Brasil e do exterior, assédio que fez Eurico se movimentar: ativou uma cláusula de renovação automática que irritou o atleta. A solução acabou sendo a Justiça, com Leandro se desligando do Gigante da Colina em 2008 e rumando ao arquirrival, Fluminense.
Wagner Diniz
Esta é uma das despedidas que mais incomodou o torcedor cruzmaltino na primeira década dos anos 2000, não por aspectos técnicos ou qualidade do jogador em questão, mas por seu gesto de ingratidão ao deixar o clube carioca. Após alcançar projeção vestindo a camisa do Vasco entre os anos de 2005 e 2008, o veloz lateral-direito não quis permanecer no Gigante da Colina após a queda à Série B, acertando sua transferência ao São Paulo. Até aí, um passo natural para um atleta que se via em alta na carreira. Contudo, discursou que queria 'limpar seu currículo', sujo após o rebaixamento. A declaração caiu muito mal entre os cruzmaltinos, como não poderia ser diferente.
Maxi López
Contratado em meados de 2018 com pinta de potencial ídolo, Maxi López foi instantaneamente alçado a um posto de 'referência' que não conseguiu acompanhar por muito tempo. Gerou impacto esportivo quase imediato assim que assimilado ao elenco cruzmaltino, anotando gols e assistências importantes para que o clube escapasse da queda naquele mesmo ano. Contudo, iniciou a temporada de 2019 sem a mesma pegada, totalmente fora de forma e imerso em um 'cabo de guerra' de bastidores relativos a sua renovação. Não aceitou as condições oferecidas pelo clube e acabou, posteriormente, rescindindo amigavelmente. Foi 'do céu ao inferno' em São Januário em um ano.
Alex Dias
Vice-artilheiro do Brasileirão 2004 pelo Goiás, o atacante foi a grande contratação do Vasco para a temporada 2005, na qual atuaria ao lado de Romário. Os dois emplacaram uma afinada e prolífica parceria, que empolgaria bastante o torcedor cruzmaltino. Contudo, a história de Alex Dias em São Januário não duraria muito: problemas de bastidores e desentendimentos com Eurico Miranda fizeram com que o jogador partisse caminhos precocemente, rumando ao São Paulo, seu clube do coração, no ano de 2006.
Wagner
Após uma temporada de 2017 de altos e baixos e marcada por lesões, o torcedor cruzmaltino esperava muito de Wagner em 2018, afinal, tratava-se do armador do time e uma das peças com mais qualidade técnica no elenco daquele ano. Mas o enredo foi exatamente o oposto: além do pouco protagonismo do meia, os constantes atrasos salariais e dívidas de parcelas do FGTS o fizeram buscar as vias jurídicas para se desligar do clube. Sua rescisão aconteceu em setembro de 2018, período em que o Vasco estava bastante ameaçado de rebaixamento no Brasileirão.