5 motivos extracampo que fazem do Grêmio um sério candidato ao rebaixamento

Romildo e Herrmann não conseguem solucionar os problemas azuis
Romildo e Herrmann não conseguem solucionar os problemas azuis / Pedro H. Tesch/Agif/Gazeta Press
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O Grêmio, até aqui, teve três chances de deixar a zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro por suas próprias forças. Sucumbiu em todas. O clube entrou no Z-4, para não mais sair até o momento, na segunda rodada da competição. Ao perder pontos, se vê cada vez mais embretado na tentativa de escapar da degola. O 90min apresenta cinco motivos extracampo que deixam o clube, sim, como sério candidato à queda para a segunda divisão nacional.

1. Vice de futebol sem comando

O Grêmio, há muito tempo, não tem um vice-presidente de futebol que saiba se impor dentro do vestiário. E mais: desde Duda Kroeff, passando por Paulo Luz e Marcos Herrmann, os discursos são totalmente alheios à realidade do clube. Jogador e torcedor não são burros...

2. Presidente 'sumido'

O presidente o Romildo Bolzan Júnior, nas horas mais complicadas, 'desaparece'. Após resultados constrangedores, como os mais recentes, o que se quer é ouvir da boca do dirigente mais importante do clube algum tipo de explicação. E ela não vem. O vestiário se sente, sim, desamparado.

3. Conselho de Administração sem poder

Os integrantes da gestão do Grêmio se reúnem constantemente, ao que tudo indica, para não decidir nada. Ou alguém já viu alguma decisão importante, alguma reviravolta acontecer depois de que os 'notáveis' se encontram? Depois da saída de Renato Gaúcho, as poucas vozes que de lá vinham se calaram de maneira tal que chega a ser assustador. Ou ninguém quer se comprometer ou todos sabem que de nada adianta fazer algo.

4. Ódio destilado por 'parceiros'

Apoiadores ferrenhos da atual direção destilam ódio contra imprensa e torcedores através das redes sociais. Compraram o discurso de que, dentro do clube, nada está errado. Como forma de manter o chamado status quo, evitam críticas e, com isso, a direção segue realizando o seu trabalho. Cobrança de movimentos políticos inexiste.

5. Interferência dos gabinetes no vestiário

Não foi uma nem duas vezes que se viu o CEO do Grêmio, Carlos Amodeo, decidindo pelo futebol do clube. Se sabe que ele tem aspirações políticas dentro do Tricolor (quer ser presidente), e o que parece é que o presidente Romildo Bolzan Júnior não tem nenhuma condição de frear o homem que garantiu a chamada estabilidade financeira à instituição - por méritos, diga-se de passagem.