5 motivos pelos quais Luiz Felipe Scolari tem que ser o novo técnico do Grêmio
Por Fabio Utz
Aqui, no 90min, sempre batemos na tecla de que Renato Portaluppi era o menor dos problemas do Grêmio. E a direção, ao tentar alterar a forma de gerir o futebol do clube, só fez comprovar essa tese. No momento em que se tira um treinador do estilo do Renato para se colocar o poder na mão de dirigentes que nada entendem do riscado, o vestiário degringola. Tiago Nunes, que não era o nome ideal para desembarcar na Arena, acabou sendo uma vítima - ficou claro que ele não teve vez diante do status quo intocável e foi engolido sem muito se ajudar. A partir de agora, o passo atrás urge. E, por isso mesmo, elencamos cinco motivos que tornam Luiz Felipe Scolari o nome ideal para ser contratado.
1. Entendimento de futebol
Felipão pode ter defeitos, como todos. Mas, no mínimo, vai se devolver o comando do vestiário a alguém que entende de futebol - e aqui não digo que Tiago não entende, mas em nenhum momento teve o poder de mando.
2. Sem desmandos
Com Felipão, não ocorrem desmandos. Cara feia ou hierarquias deixadas de lado significam perda de espaço - entendeu, Matheus Henrique?
3. A reafirmação de Felipão
Romildo Bolzan Júnior, no seu primeiro ano de mandato no Grêmio, demitiu Felipão - publicamente, foi o treinador quem pediu para sair, mas ficaram mágoas de ambas as partes. Aqui não se discute se ele fez certo ou errado, mas sim o fato de ter se incompatibilizado com um dos ídolos da torcida. É uma forma de refazer laços e mostrar que esse tipo de figura sempre merece espaço. E o treinador, que não é trouxa, vai fazer os atletas jogarem por ele também.
4. Olhar apurado para reforços
Se Felipão disser que precisa de reforços, a direção irá se obrigar a trazer, sob pena de ouvir poucas e boas até em público. Para quem já deixou o gramado antes de uma partida por não gostar do que estava vendo, pedir contratações será a coisa mais fácil. E vamos combinar: quem vê o atual grupo como suficiente só comprova que não sabe nada de futebol.
5. O grupo em risco
Os atletas não podem ser deixados de lado nessa análise. Eles precisam de um ultimato para render bem ou perder posição no time. Se precisar, Felipão não terá medo de encerrar ciclos de boleiros. E sem "mimimi".