5 treinadores pressionados que estão fazendo "hora extra" em seus clubes
Por Antonio Mota
O clima no Paris Saint-Germain não é nada bom. Após nova eliminação prematura na Champions League, o bilionário clube do Parque dos Príncipes “perdeu o chão” e se afundou ainda mais em crise que o acompanha desde o início da temporada. E para piorar, no último final de semana, o time sofreu um sonoro 3 a 0 do Monaco, no Stade Louis II, pela 29ª rodada da Ligue 1.
Nesse contexto, há inúmeros rumores sobre o futuro do questionadíssimo Mauricio Pochettino. Na França, veículos de imprensa já cravam que o treinador não vai continuar no PSG na próxima temporada. Até lá, porém, ainda restam alguns jogos... e boa parte dos adeptos do líder do Campeonato Francês não gostariam de tê-lo à beira o do campo.
Com esse gancho, elencamos 5 treinadores pressionados que estão fazendo "hora extra" em seus clubes.
1. Mauricio Pochettino – Paris Saint-Germain
Mauricio Pochettino chegou ao Paris Saint-Germain no início do ano passado e, desde então, sempre conviveu com críticas e questionamentos. Agora, com o novo fracasso na Champions League e os insucessos na França, onde o clube só segue vivo na Ligue 1, o treinador parece estar com os dias contados no Parque dos Príncipes.
Muitos torcedores da equipe parisiense, inclusive, gostariam de vê-lo fora do PSG o quanto antes.
2. Alexander Medina – Internacional
Aposta do Internacional para 2022, Alexander Medina (ainda) não conseguiu se encontrar em seu primeiro trabalho no Brasil. Até o momento, o treinador comandou o clube em 13 partidas e conseguiu apenas cinco vitórias, além de quatro empates e quatro derrotas.
Além disso, o treinador comandou o Inter na eliminação precoce na 1ª fase da Copa do Brasil e também na goleada sofrida no primeiro Gre-Nal das semifinais do Campeonato Gaúcho. Será que o uruguaio vai dar a volta por cima no Beira-Rio?
3. Zé Ricardo – Vasco
Zé Ricardo também não vem convencendo no Vasco. Em meio aos trabalhos preparatórios para a Série B do Campeonato Brasileiro de 2022, o treinador tem encontrado dificuldades para encontrar o “time ideal” e tem acumulado eliminações, como na segunda fase da Copa do Brasil e nas semis do Cariocão.
O início de trabalho do técnico poderia ser melhor em São Januário.
4. Peter Bosz – Lyon
Peter Bosz assumiu o Lyon no meio do ano passado e até já viveu alguns bons momentos no Parc OL, mas hoje não passa grande confiança aos torcedores da equipe. Além disso, os resultados recentes não pesam em seu favor. Ao contrário. São apenas quatro vitórias nos últimos dez jogos e uma distante 10ª colocação no Campeonato Francês.
Bosz precisa recolocar o trem do L'OL nos trilhos antes que seja tarde...
5. Alberto Valentim – Athletico-PR
Alberto Valentim nunca foi uma unanimidade no Athletico-PR. Apesar do título da Sul-Americana, o treinador sempre foi alvo de avaliações negativas e de “cobranças pesadas” da torcida. No último final de semana, por exemplo, o comandante escutou gritos de “Fora, Valentim” na Arena da Baixada.
Após o jogo, Valentim falou em “dar a vida para melhor”, mas o fato é que o relógio não é seu amigo e que os resultados precisam aparecer o mais rápido possível.