5 treinadores que foram mantidos no cargo mesmo após fracasso em competições
Por Fabio Utz
Grêmio e Bahia acabaram rebaixados para a Série B do Campeonato Brasileiro, mas mantiveram seus treinadores. Sim, Vagner Mancini e Guto Ferreira serão, respectivamente, os comandantes das equipes para iniciar a próxima temporada. O 90min relembra cinco situações semelhantes, em que técnicos seguiram o trabalho mesmo depois de um grande fracasso.
1. Celso Roth / Inter
O técnico Celso Roth estava no comando do time gaúcho na histórica derrota para o Mazembe, do Congo, no Mundial de 2010. Mesmo assim, teve seu contrato renovado para a temporada de 2011 - não durou muito, é verdade.
2. Tite / Corinthians
A eliminação para o Tolima, na pré-Libertadores de 2011, foi um baque. Porém, Tite foi mantido à frente do Timão. No mesmo ano, conquistou o Campeonato Brasileiro. Na temporada seguinte, levantou as taças da Libertadores e do Mundial.
3. Vanderlei Luxemburgo / Grêmio
O Tricolor investiu forte na montagem do plantel para 2013. Se endividou até o pescoço ao acertar com nomes como Dida, Barcos, Eduardo Vargas, Cris, André Santos, Adriano e Welliton - isso sem conta que já tinha Elano, Zé Roberto, Marcelo Moreno, Kleber Gladiador entre outros.
Pois o clube, que pouco fez no Gauchão, foi eliminado nas oitavas de final da Libertadores para o Independiente Santa Fe e, mesmo assim, optou por manter Luxa. Durou pouco mais de um mês.
4. Adilson Batista / Cruzeiro
Contratado para tentar evitar o rebaixamento do Cruzeiro à segunda divisão nacional em 2019, ele não atingiu seu objetivo. Foi mantido para a temporada seguinte, mas acabou demitido no mês de março.
5. Mano Menezes / Seleção Brasileira
O Brasil caiu diante do Paraguai nas quartas de final da Copa América de 2011 - o vexame nas cobranças de pênaltis ficou marcado. Porém, Mano Menezes seguiu à frente do time verde-amarelo até novembro de 2012.