50 grandes jogadores que nunca conquistaram uma Copa do Mundo
Por Nathália Almeida
Conquistar uma Copa do Mundo vestindo a camisa de sua seleção é o grande sonho de todo atleta de futebol. Por se tratar da maior consagração pessoal e coletiva que existe nesse esporte, o feito é, por tabela, também o mais difícil de ser alcançado. Prova disso é a quantidade de craques que se aposentaram sem ter experimentado a sensação de vencer um Mundial.
Levando em conta apenas jogadores que já penduraram as chuteiras, levantamos essa lista com 50 grandes estrelas que nunca venceram uma Copa. Confira:
1. Alfredo Di Stéfano
O lendário atacante figura em todas as listas de maiores de todos os tempos mas, incrivelmente, nunca sequer disputou uma Copa: em 1950, a Argentina não foi ao Mundial por divergências com a Federação Brasileira, país que sediou a edição; em 1954, já representando a Espanha, viu seu processo de naturalização atrasar e não foi liberado a jogar; em 1958, a Espanha não se classificou e em 1962, uma lesão vetou sua 'última chance' de disputar um Mundial.
2. Johan Cruyff
O melhor jogador da história do futebol holandês também está no grupo dos 'sem Copa'. Portando a lendária camisa 14, Johan Cruyff teria sua grande chance em 1974, mas acabou ficando com o vice-campeonato ao ser derrotado pela Alemanha Ocidental na grande decisão. Mesmo batida na final, a Laranja Mecânica ficaria eternizada como um dos grandes esquadrões da história desse esporte.
3. Hugo Sánchez
Maior nome da história do futebol mexicano e dono de um currículo prolífico em solo espanhol, o centroavante teve as quartas de final como melhor campanha de sua carreira em uma Copa, muito em função da pouca 'tradição' da Tricolor em Mundiais. Disputou as edições de 1978, 1986 e 1994.
4. Michel Platini
O craque francês marcou época com a camisa de sua seleção nacional, mas não conseguiu liderá-la a um título mundial. Disputou as edições de 1978, 1982 e 1986, tendo como melhor desempenho uma terceira colocação justo nesta última edição, quando tirou o Brasil nas quartas de final.
5. Marco Van Basten
Campeão europeu com a Holanda em 1988 - sendo um dos destaques da campanha -, o brilhante atacante não teve muitas oportunidades de repetir o mesmo enredo em Mundiais. Caiu nas oitavas para a Alemanha em 1990, e sequer participou da edição de 1994, por conta de uma lesão.
6. Eusébio
Nascido em Moçambique, o primeiro dos grandes craques a vestir a camisa da Seleção Portuguesa fez história na edição de 1966, quando conduziu o escrete lusitano às semifinais da Copa do Mundo. Foram nove gols anotados em seis partidas disputadas pelo feroz atacante, mas o sonho do título pararia nos anfitriões do evento, a Inglaterra.
7. Michael Laudrup
Maior jogador dinamarquês de todos os tempos, o meia só disputou duas edições de Copa do Mundo ao longo de sua carreira, afinal, vem de um país que não faz parte do 'grupo de elite' do futebol europeu. A participação em 1986 foi a primeira da história da Dinamarca, ao passo que a de 1998 foi a mais emblemática, caindo apenas nas quartas de final para a nossa Seleção Brasileira.
8. George Best
Ídolo atemporal da torcida do Manchester United, o lendário ponta direito defendeu a Seleção da Irlanda do Norte entre os anos de 1964 e 1977, mas não teve a oportunidade de disputar um Mundial sequer ao longo de sua carreira. A primeira classificação de seu país para uma edição de Copa aconteceu em 1982, quando o atacante já estava com 36 anos de idade, em nítida decadência.
9. Luis Figo
Os anos 90 e 2000 foram marcados pelos grandes astros, sendo Figo um dos principais expoentes dessa 'era dourada'. Seu currículo é recheado de conquistas coletivas e até uma Bola de Ouro na virada do milênio, mas em Copas, sua melhor campanha foi a semifinal com Portugal em 2006.
10. Emilio Butragueño
Como todos sabem, a Espanha só romperia o seleto rol de campeãs do mundo em 2010, quando bateu a Holanda na grande decisão. Isso significa que inúmeros de seus craques do passado não conseguiram o feito. Butragueño, atacante que brilhou com a camisa do Madrid entre os anos 80 e 90, está entre eles: teve as quartas de final em 1986, no México, como melhor participação.
11. Gabriel Batistuta
Maior artilheiro da Argentina em Copas do Mundo com dez gols anotados em doze jogos - à frente de lendas como Maradona e Lionel Messi -, o icônico centroavante nunca conseguiu disputar uma semifinal de Mundial. Sua melhor campanha foi na edição de 1998, caindo nas quartas para a França.
12. Ferenc Puskás
Lembrado como um dos maiores goleadores de todos os tempos, o brilhante centroavante húngaro teve a oportunidade de disputar duas Copas, uma pela seleção de seu país de origem (1954) e outra pela Espanha (1962). Foi eleito o melhor jogador da primeira, mas não conseguiu erguer a taça: ficou com o vice-campeonato, em uma campanha histórica da Hungria, parada apenas pela Alemanha.
13. Roberto Baggio
Ele já brilhava na Serie A quando se apresentou ao mundo inteiro em 1990, aos 23 anos, com um golaço na Copa disputada em solo italiano. Mas, para a infelicidade do camisa 10, sua trajetória em Mundiais ficaria marcada (e estigmatizada) pelo pênalti desperdiçado na decisão de 1994, erro que rendeu o tetracampeonato ao Brasil. Também disputou a Copa de 1998, mas caiu nas quartas.
14. Enzo Francescoli
Berço de grandes jogadores, o Uruguai se orgulha muito de Francescoli, um de seus maiores ídolos. Apelidado de 'El Príncipe', o meia foi o arquiteto principal das conquistas de Copa América da Celeste nos anos 80 e em 1995. Em Copas do Mundo, não conseguiu repetir o mesmo sucesso, ficando na fase de oitavas de final nas duas edições que disputou: 1986 e 1990.
15. Paolo Maldini
Parece surreal que um dos maiores e mais longevos jogadores de todos os tempos não tenha erguido a taça mais importante do futebol, mas esse é o fato. Disputou quatro edições de Copa do Mundo (1990/94/98/2002) com 23 partidas disputadas, número expressivo e que o coloca entre os recordistas nesta estatística. Bateu na trave em 2004 e testemunhou, como mero expectador, a Azzurra conquistar o Mundial em 2006, quando já estava aposentado da Seleção. Cruel.
16. Zico
Maior ídolo da história do Flamengo e um dos grandes da história do futebol brasileiro, Zico, o 'Galinho de Quintino', disputou três edições de Copa do Mundo ao longo de sua carreira: 1978, 1982 e 1986. Carrega o peso de ter desperdiçado uma cobrança de pênalti que poderia ter mudado o destino da Canarinho no Mundial de 86, mas isso não diminuiu em nada seu tamanho nesse esporte.
17. Oliver Kahn
Apesar de ter participado de quatro edições de Copa do Mundo, o histórico goleiro alemão foi titular absoluto e protagonista somente em 2002, brilhando com defesas espetaculares que possibilitaram a chegada dos germânicos à grande decisão contra a Seleção Brasileira. Para azar de Kahn, havia um Fenômeno do outro lado do campo.
18. Ruud Gullit
Outro grande jogador holandês que não tem uma Copa do Mundo em seu currículo. Figura histórica do Milan e campeão europeu com a Laranja em 1988, Gullit disputou sua única Copa do Mundo na Itália, em 1990. A equipe chegou às oitavas de final nessa ocasião.
19. Omar Sivori
Meia canhoto habilidoso e cerebral, Sivori foi um dos maiores craques do futebol italiano entre as décadas de 1950 e 1960, eternizando seu nome na história da Juventus. Bola de Ouro em 1961, disputou apenas uma Copa em sua carreira, na edição do ano seguinte à honraria, mas não teve vida longa no torneio: caiu na primeira fase para o Chile.
20. Teófilo Cubillas
Considerado o melhor peruano de todos os tempos e um dos melhores sul-americanos da história, Cubillas disputou três Copas com sua seleção nacional, marcando dez gols. O mais lembrado deles é a cobrança de falta perfeita contra a Escócia, no Mundial de 1978: batida espetacular com o peito do pé direito, colocando enorme efeito na bola.
21. Sócrates
Volante de muito recurso técnico, talento e visão de jogo apurada, Sócrates é um dos ídolos eternos da torcida do Corinthians e um dos símbolos da Seleção Brasileira considerada como a mais 'bonita' de todos os tempos. Itália e França, respectivamente, seriam as algozes da Canarinho nas edições de Copa em que o lendário camisa 8 esteve em campo.
22. Lev Yashin
Apontado por muitos como o maior goleiro da história do futebol, o 'Aranha Negra' representou a União Soviética em Suécia 1958, Chile 1962, Inglaterra 1966 e México 1970, mas o mais longe que conseguiu chegar foi até as quartas de final, em três ocasiões. Foi eleito quatro vezes seguidas como o melhor goleiro do futebol europeu (1956-1956), além de ter conquistado o Bola de Ouro em 1963.
23. Grzegorz Lato
Fazer gols, dos mais variados jeitos, era a grande especialidade de Grzegorz Lato, o maior ídolo da história do futebol polonês. Anotou sete gols em sete jogos disputados na Copa do Mundo de 1974 - artilheiro máximo da edição -, liderando sua seleção a uma inédita terceira colocação geral. Oito anos depois, repetiria esse mesmo resultado em solo espanhol.
24. Juan Román Riquelme
Bielsa o excluiu dos convocados para a Copa 2002 quando estava no melhor momento de sua carreira, e uma briga com Maradona o fez renunciar à seleção nacional, tirando-o a chance de estar na África do Sul 2010. Sua única Copa do Mundo foi a Alemanha 2006, sob comando de Pékerman, sendo o maestro e condutor da equipe que chegaria somente até às quartas de final.
25. Hristo Stoichkov
Melhor jogador da Europa em 1994, o atacante foi um dos destaques da Copa do Mundo daquele ano nos Estados Unidos, dividindo a artilharia do torneio com o russo Oleg Salenko (6 gols cada) e liderando a Bulgária ao seu melhor resultado na história dos Mundiais: a quarta posição. Também esteve na França em 1998, embora não tenha marcado gols nas três partidas que disputou.
26. George Hagi
"O Maradona dos Cárpatos", o melhor romeno de todos os tempos. Hagi levou a Romênia à sua melhor Copa do Mundo nos Estados Unidos em 1994, eliminando a Argentina nas oitavas de final e chegando às quartas pela primeira vez. Ele também esteve na Itália em 1990 e na França em 1998, alcançando as oitavas nas duas ocasiões.
27. Roger Milla
O lendário centroavante camaronês foi a figura central da campanha histórica de sua seleção na Copa do Mundo de 1990, quando bateram a Argentina na estreia e alcançaram uma heroica quartas de final, parando somente na Inglaterra. Anotou quatro gols ao longo da edição. Este foi o seu melhor desempenho em um Mundial, também tendo participado de Espanha 1982 e Estados Unidos 1994.
28. Davor Suker
Aos 22 anos, Suker fez parte da equipe iugoslava que participou da Itália 1990, embora não tenha jogado um minuto. Sua Copa do Mundo seria a da França 1998, tornando-se o artilheiro do torneio com sete gols e levando a Croácia ao histórico terceiro lugar.
Disputaria mais um Mundial em 2002, já com 34 anos, sem conseguir balançar as redes.
29. Johan Neeskens
Mais um 'masterclass' que a Holanda produziu, mas que teve o vice-campeonato como melhor resultado em Copas. Ele foi um dos grandes protagonistas da Laranja Mecânica que surpreendeu o mundo na Alemanha em 1974, mas teve de se contentar com o segundo lugar, marcando cinco gols nessa edição. Na Argentina, em 1978, ele jogou todos os sete jogos e foi vice-campeão novamente.
30. Just Fontaine
O atacante nascido no Marrocos representou a França na única Copa do Mundo de sua carreira (1958) e estabeleceu um recorde histórico: nenhum outro jogador marcou tantos gols como ele em uma única edição de Mundial, com treze bolas na rede em seis partidas. A França terminou aquela Copa, vencida pelo Brasil, em terceiro lugar.
31. Leônidas da Silva
Considerado o primeiro ídolo do futebol brasileiro, ele é o responsável pela invenção do recurso de finalização que ficou conhecido como 'bicicleta'. Atacante feroz e letal, Leônidas fez parte da Canarinho que disputou as Copas da Itália em 1934 e da França em 1938. Foi o artilheiro desta segunda edição, com sete gols anotados, conduzindo a Seleção Brasileira à terceira posição.
32. Gary Lineker
Mais um artilheiro nato nesta lista recheada de craques que tinham o gol como especialidade. Deixou sua marca nas duas edições de Copa que disputou em sua carreira: foi o goleador máximo na edição de 1986 com seis gols em cinco jogos, e anotou outros quatro na Copa de 1990, quando a Inglaterra alcançou as semifinais e ficou com a quarta posição geral.
33. Sándor Kocsis
Habilidoso e exímio cabeceador, Kocsis era, ao lado de Puskás, o grande nome daquela histórica seleção da Hungria de 1954. Chamados de 'Magiares Mágicos', os húngaros empilharam vitórias e gols em solo suíço e despontavam como favoritos ao título, mas acabaram sendo surpreendidos e derrotados pela Alemanha na grande final. Nem mesmo os onze gols de Kocsis, artilheiro máximo da edição, evitou o desfecho inesperado.
34. Zbigniew Boniek
Atacante da seleção polonesa entre 1976 e 1988, Boniek formou uma dupla letal com Lato. Participou da Argentina 1978, Espanha 1982 e México 1986, emplacando seu melhor desempenho na edição em solo europeu, quando marcou quatro gols e alcançou as semifinais.
35. Francisco Gento
Lenda do Real Madrid e maior campeão europeu de todos os tempos - ganhou seis Champions entre os anos 50 e 60 -, 'Paco Gento' jogou as Copas do Mundo do Chile (1962) e da Inglaterra (1966) com a camisa da Espanha, mas não conseguiu chegar sequer ao mata-mata nas duas ocasiões.
36. Ladislao Kubala
Embora tenha defendido as camisa da Hungria, da Checoslováquia e da Espanha, a estrela contemporânea de Alfredo Di Stéfano jamais disputaria uma Copa do Mundo. Ele esteve perto de fazê-lo em 1958 e 1962, mas viu a Espanha não se classificar para a primeira e se lesionou às vésperas da segunda.
37. Carlos Valderrama
'El Pibe' foi o maior expoente de uma geração de jogadores que levou a Colômbia a fazer história. Participou na Itália em 1990, nos Estados Unidos em 1994 e na França em 1998, alcançando a fase de oitavas de final em solo italiano, seu melhor resultado.
38. Ryan Giggs
Armador clássico - brilhante nos passes e nas finalizações -, Giggs foi um dos melhores jogadores da história de um gigante como o Manchester United, mas teve o 'azar' de ter nascido em um país com pouca tradição futebolística como Gales. Não conseguiu conduzir sua seleção a uma edição de Copa, apesar de ter disputado as Eliminatórias quatro vezes.
39. George Weah
O único jogador africano a vencer uma Bola de Ouro tentou três vezes levar seu país, a Libéria, a uma Copa do Mundo.... Mas não conseguiu em nenhuma. A primeira vez foi para a Itália (1990), perdendo vaga para o Egito. Para a França, em 1998, a Libéria acabou superada pela Tunísia e Egito. Em 2002, viveria a maior das decepções, já que chegou à última rodada das Eliminatórias precisando apenas de um tropeço da Nigéria para ficar com a vaga, o que não aconteceu.
40. Marcelo Salas
Grande ídolo do povo chileno até a ascensão da histórica Roja bicampeã da Copa América (2015/16), o atacante foi, por muito tempo, o maior artilheiro de sua seleção. Fez uma grande Copa do Mundo em 1998 com quatro gols anotados em quatro partidas, mas acabou caindo para a Seleção Brasileira, que viria a ser vice-campeã em solo francês.
41. Claudio Caniggia
Mais um atacante de peso para essa lista, Caniggia foi o autor do histórico gol que impôs a primeira vitória da Argentina sobre sua arquirrival, a Seleção Brasileira, em fases eliminatórias de Copa do Mundo. Tudo parecia conspirar em favor da Albiceleste em 1990, mas o sonho do tricampeonato acabou parando na Alemanha Ocidental, na grande decisão.
42. Peter Schmeichel
Campeão da Eurocopa de 1992 com a Dinamarca - conquista que rendeu à equipe o apelido de 'Dinamáquina' -, Schmeichel não teve a mesma sorte na única Copa do Mundo que disputou em sua carreira. O ídolo do Manchester United foi o goleiro titular de sua seleção na França em 1998, sendo eliminado nas quartas de final pelo Brasil.
43. Karl-Heinz Rummenigge
Bola de Ouro em 1980 e 1981, KHR esteve muito perto de levantar a taça mais desejada do futebol por duas vezes, mas acabou ficando com o vice na Espanha (1982) e no México (1986), perdendo para Itália e Argentina respectivamente. Por ironia do destino, a Alemanha conquistaria o tri mundial na edição seguinte, em 1990, quando o lendário atacante já havia se aposentado da Nacional.
44. Frank Rijkaard
Volante classudo e de passe refinado, defendeu sua seleção nacional por 13 anos, mas não teve muito sucesso em Copas. Apesar de chegar badalada ao Mundial de 1990 - havia vencido a Euro dois anos antes -, a Laranja não correspondeu às expectativas e caiu nas oitavas para a Alemanha, em jogo marcado pela expulsão de Rijkaard por uma cusparada em Völler. Em 1994, seu último Mundial, caiu nas quartas para o Brasil de Romário e cia.
45. Iván Zamorano
Assim como seu companheiro Marcelo Salas, Zamorano só teve a chance de disputar a Copa do Mundo de 1998, na França. Surpreendentemente, o grande camisa 9 não marcou gols nos quatro jogos que disputou naquele torneio, em que o Chile foi eliminado nas oitavas de final pelo Brasil.
46. José Luis Chilavert
Um dos goleiros mais importantes e revolucionários da história do futebol foi o capitão do Paraguai em duas Copas do Mundo. Na França de 1998, sua equipe fez jogo duríssimo, mas acabou caindo para os anfitriões na prorrogação das oitavas de final. Em 2002, caiu na mesmíssima fase, batido pela seleção que viria a ser vice-campeã mundial: a Alemanha.
47. Raúl
Segundo maior artilheiro da história da seleção espanhola com 44 gols - superado apenas por David Villa -, representou seu país na França 1998, Coreia/Japão 2002 e Alemanha 2006, marcando cinco gols no total entre os três torneios. Seu melhor desempenho foi uma quartas de final, em 2002.
48. Dennis Bergkamp
Ídolo atemporal da torcida do Arsenal, o habilidoso atacante holandês faria sua estreia em Copas do Mundo nos Estados Unidos (1994), marcando três gols no torneio e alcançando as quartas de final. Ele também marcaria três gols na campanha de 1998 em solo francês, incluindo um muito lembrado que eliminou a Argentina nas quartas. Nas duas ocasiões, a Seleção Brasileira foi sua algoz.
49. Gianni Rivera
O primeiro jogador italiano a vencer o prêmio Bola de Ouro disputou quatro Copas do Mundo pela Azzurra. Marcou dois gols na campanha de 1970, no México, chegando à grande decisão contra o Brasil, mas sua equipe não seria páreo para Pelé, Gerson e companhia.
50. Paul Gascoigne
Gazza, um 'bad boy' irremediável, teve mais sucesso em sua carreira por clubes do que pela Seleção. Apesar de não ter feito gols, é lembrado como uma das figuras marcantes da Inglaterra que chegou às semifinais da edição disputada na Itália, em 1990. Essa foi sua única participação em Copas do Mundo, já que a Inglaterra não se classificou para a edição seguinte, nos Estados Unidos.