6 carrascos do Corinthians em Libertadores
Depois do título da Libertadores de 2012 - o único em sua história centenária, o Corinthians não conseguiu um bom histórico no que diz respeito a sua participação no principal torneio continental. E isso inclui eliminações inclusive em fases anteriores à de grupos, o que torna a situação ainda mais grave perante os olhos da história olhando para um time de tamanha tradição.
Após 10 anos, o time do Parque São Jorge chegou às quartas de final novamente. O duelo da vez, que iniciou na noite desta terça-feira (2), é contra o Flamengo, que nos últimos anos tem feito grandes campanhas, incluindo o título de 2019, o segundo de sua história. O revés na Neo Química Arena caiu como um balde de água fria no torcedor, muito embora todos estivessem cientes da dificuldade de enfrentar um rubro-negro super reforçado e que nos últimos jogos cresceu em consistência e efetividade, incluindo Gabigol, que voltou a balançar a rede diante do rival.
1. Gabigol (2022)
Autor de quatro gols em oito jogos na atual edição da Libertadores, o camisa 9 chegou a 28 no total e está a um de igualar Luizão como o maior artilheiro brasileiro da história do torneio.
2. Lucas Barrios (2018)
Nas oitavas de final de 2018, o alvinegro ficou pelo caminho ao enfrentar o Colo-Colo. Depois de perder o primeiro jogo por 1 a 0, com gol de Carmona, em partida no Estádio Monumental David Arellano, o Timão venceu por 2 a 1 em São Paulo, com gols de Jadson e Roger, e a torcida chilena saiu sorrindo pelo gol de honra de Lucas Barrios, no critério do gol marcado como visitante.
3. Fernando Fernández (2015 e 2020)
Uma das derrotas mais difíceis do corintiano digerir na competição continental foi em 2020, quando o Guaraní se classificou. Jorge Morel colocou os paraguaios em vantagem com o 1 a 0 no Estádio General Pablo Rojas. Na volta o Timão até fez 2 a 1 na Neo Química Arena com gols de Luan e Boselli, mas na época o gol sofrido fora de casa era critério de desempate, então Fernando Fernández voltou a marcar diante do rival. Cinco anos antes, o mesmo time aurinegro levou a melhor no confronto, com direito a duas vitórias - 2 a 0 em Assunção e 1 a 0 em Itaquera, sendo que o próprio Fernández balançou a rede de Cássio naquele 13 de maio.
4. Riquelme (2013)
Na Libertadores de 2013, o atual campeão caiu para o Boca Juniors em pleno Pacaembu, depois do gol marcado pelo argentino que era conhecido por castigar times brasileiros na competição. Blandi havia marcado o gol da vitória xeneize na primeira partida, em La Bombonera. A partida contou com diversas polêmicas de arbitragem e críticas ao árbitro paraguaio Carlos Amarilla até hoje.
5. Medina (2011)
A pré-Libertadores, instituída em 2005, já foi o pesadelo alvinegro em 2011. Antes mesmo da campanha histórica do título, os colombianos seguraram o empate sem gols no primeiro jogo no Pacaembu e, na sequência, um 2 a 0 no Estádio Manuel Murillo Toro, em Ibagué, com gols de Danny Santoya e Wilder Medina, decretando a quedo do time que contava com Ronaldo Fenômeno no ataque e Tite no banco de reservas.
6. Vagner Love (2010)
No ano do centenário alvinegro, Adriano Imperador anotou 1 a 0 no Maracanã. Na volta a classificação parecia mudar de mãos quando David Braz marcou um gol contra e Ronaldo ampliou, contudo o atacante Vagner Love minou as chances do time paulista.
7. Higuaín (2006)
O argentino que passou por times como Real Madrid, Juventus e Milan, mas no início da carreira marcou duas vezes no 3 a 2 pelo River Plate no Monumental. Anos mais tarde ele foi titular da Seleção Argentina no vice-campeonato na Copa do Mundo de 2014.