6 grandes clubes do futebol mundial que faliram, mas conseguiram se reerguer
Por Matheus Nunes

O Independiente, um dos times mais tradicionais e vitoriosos da América do Sul - com sete títulos de Copa Libertadores, por exemplo -, vem passando por sérios problemas financeiros. A situação é tão complicada por lá que o clube pode declarar falência caso não quite as dívidas. A imprensa local estipula que o Rojo esteja devendo cerca de 20 milhões de dólares, cenário que fez a própria torcida do Rei de Copas se mobilizar e iniciar uma arrecadação de fundos de forma coletiva.
Ao logo da história, muitas equipes já faliram e conseguiram se reerguer, inclusive gigantes da Europa, servindo de exemplo caso os argentinos não consigam superar a crise. O 90min mostra a seguir 6 clubes tradicionais que chegaram ao fundo do poço, mas deram a volta por cima.
1. Napoli
Porque o Napoli faliu em 2004? Segue o fio: A primeira da série de Clubes Italianos, sobre sua história da falência a glória. pic.twitter.com/LUmNK1yhJd
— Primavera Calcio BR (@PrimaveraCalcio) July 20, 2021
Prestes a conquistar o título do Campeonato Italiano após 33 anos, a Azzurri passou por tempos difíceis no começo dos anos 2000. O clube foi condenado à falência pela justiça local e expulso da liga que organizava a Serie A, tendo que recomeçar na terceira divisão. O responsável por ressuscitar o time foi o produtor de cinema Aurelio de Laurentis.
2. Fiorentina
Um ano após a falência, a @acffiorentina se preparava para um novo desafio em busca do retorno à elite da #Itália. Só que ninguém contava com uma virada de mesa que mudou todo o panorama em 2003 ⏳⚜️ O BAÚ VIOLA de hoje relembra!
— Fiorentina Brasil (@FiorentinaBR_) March 2, 2021
Recapitulando: a Fiorentina faliu em 2002 👇👇👇 pic.twitter.com/dfSCbCnKSX
Finalista da Copa da Itália nesta temporada 2022/23, a Viola chegou ao fundo do poço em 2002, devido a dívidas na casa dos 50 milhões de dólares. O empresário Diego della Valle foi o responsável por refundar o clube e colocá-lo ao cenário principal novamente.
3. Parma
Quando o #Parma faliu, ele estava lá. Jogou na D. Jogou na C. Jogou na B. E vai jogar de novo na A em 2018-19. Alessandro Lucarelli: um capitão de verdade. pic.twitter.com/BTVRJZTbrI
— Futebol Marketing (@FutebolMkt) May 18, 2018
Considerado um dos maiores clubes da Itália na década de 90, o Parma é um mais recentes a declarar falência. A instituição faliu em 2015 e teve que recomeçar na Série D local. Atualmente briga pelo acesso à primeira divisão.
4. Rangers
O Rangers não jogava a Champions League (fase de grupos) desde 2010!
— Euro Fut • 𝙁𝙪𝙩𝙚𝙗𝙤𝙡 𝙀𝙪𝙧𝙤𝙥𝙚𝙪 (@EuroFute) August 24, 2022
O clube faliu, renasceu, escalou toda a montanha do futebol escocês e agora está definitivamente na principal competição da Europa. HISTÓRIA ✨ pic.twitter.com/KVEhh9Qbed
A equipe escocesa foi da 4ª divisão à final da Europa League em um período de 10 anos. Extinto de 2012 por dívidas de mais de R$ 600 milhões, o clube teve que recomeçar sua história de baixo e, em 2022, chegou à decisão do torneio europeu, sendo derrotado para o Eintracht nos pênaltis.
5. Torino
O clube usou o nome AC Torino ate 1970, ficando como Torino Calcio entre 1970 ate 2005, quando rebatizou-se como Torino FC. O clube manda seus jogos no estadio Olímpico de Turim, com capacidade para cerca de 28.000 espectadores. + pic.twitter.com/Fw2ZU1eYGU
— SERIE A DEPRESSIVA (@SerieA_Depre) January 18, 2018
Em 2005, o time italiano conseguia o acesso para a elite do futebol nacional, mas foi impedido de disputar a competição por problemas financeiros. Com a falência decretada, teve que ser comprado e mudar de nome.
6. Borussia Dortmund
Confere a coluna do @_PedroDuartee🧐
— DortmundBrasil (@DortmundBrasil) March 15, 2021
O dia da ressurreição do Borussia Dortmundhttps://t.co/8vnMoO42IS pic.twitter.com/VyX4p5ZxPJ
Poucos sabem, mas um dos maiores clubes alemão chegou ao fundo do poço entre 2002 e 2005. A equipe só não foi extinta por conta que vendeu seus principais jogadores da época e reduziu salários. O Bayern de Munique, seu maior rival, ainda ajudou com empréstimos.