7 estrelas sul-americanas que poderiam pintar de graça no futebol brasileiro
Por Antonio Mota
O futebol parou, devido à pandemia do novo coronavírus, e ainda não tem data para voltar. Desta forma, os jogadores que estão em reta final de contrato têm o futuro ainda mais incerto – independente de recomendação da FIFA para extensão contratual de atletas estão em tal situação. Sem o próximo passo definido, os futebolistas não sabem onde vão atuar na próxima temporada e devem ficar à disposição do mercado.
Por outro lado, o “problema” desses jogadores pode acabar se tornando uma grande oportunidade para clubes sem tanto poder aquisitivo da América do Sul e outras partes do mundo. Confira 7 grandes jogadores sul-americanos, que devem ficar livres no mercado, que podem chegar sem custos ao futebol brasileiro no final da temporada.
Charles Aránguiz (Bayer Leverkusen)
Destaque do futebol brasileiro entre 2014 e 2015, o meia Charles Aránguiz tem contrato com o Bayer Leverkusen até o dia 30 de julho deste ano e ainda não renovou o seu vínculo. Em sua passagem na Alemanha, o chileno oscilou demais e, apesar dos bons momentos, deve ficar livre do mercado. De todo modo, conforme o jornal ‘En Cancha’, do Chile, o meio-campista pretende ficar ao menos mais um ano na Europa. Vale considerar o interesse do Internacional, clube onde ele atuou no Brasil, no jogador.
Martín Cáceres (Fiorentina)
Em baixa, Martín Cáceres foi oferecido ao Flamengo (e outros clubes brasileiros) na temporada passada, mas o negócio não andou e o zagueiro acabou acertando com a Juventus – onde não ficou muito tempo. Atualmente, o uruguaio defende a Fiorentina, da Itália, mas tem seu contrato se encerrando no final de julho e pode retornar para a América do Sul. Experiente, o jogador foi ventilado no Botafogo.
Claudio Bravo (Manchester City)
Lembra dele? O chileno Claudio Bravo até conseguiu se firmar no Velho Continente, mas há algumas temporadas amarga o esquecimento no Manchester City. Aos 37 anos, o goleiro dificilmente vai renovar com o clube inglês ou ainda permanecer no futebol europeu. A tendência, de acordo com a imprensa britânica, é de que o camisa 1 se muda para a América do Norte, mas o martelo ainda não foi batido.
Ezequiel Garay (Valencia)
Em meio ao processo de recuperação do novo coronavírus e de lesão no joelho, Garay vê os últimos meses de seu contrato passarem e consequentemente seu tempo no Valencia, da Espanha, acabar. As negociações por eventual renovação contratual foram interrompidas por força maior, mas, de qualquer modo, o zagueiro dificilmente seguiria na equipe. Sem muito mercado na Europa, o argentino deve retornar para a América do Sul.
Enner Valencia (Tigres)
Em reta final de contrato, Enner Valencia, do Tigres, do México, vive um momento de queda na carreira, mas, ainda assim, pinta como uma boa opção para o setor ofensivo. Aos 30 anos, o atacante equatoriano tem contrato até o dia 30 de julho e ainda não renovou seu vínculo com os mexicanos. Sem grandes chances no mercado europeu e pouco interesse no futebol norte-americano, o equatoriano deve voltar para a América do Sul.
Carlos Sánchez (West Ham)
Aos 34 anos, o meio-campista Carlos Sánchez, do West Ham, não tem o talento do “xará” do Santos, mas pode ser um grande marcador no futebol sul-americano. Atualmente, o volante não tem recebido muitas oportunidades no clube inglês e a tendência é de que o colombiano mude de equipe na próxima temporada – o atual vínculo vai até julho e o jogador não tem muitas opções na Europa.
Edinson Cavani (Paris Saint-Germain)
Goleador, Cavani é o principal jogador dessa lista. O uruguaio é parceiro de Neymar no Paris Saint-Germain e já foi notificado de que não segue na equipe francesa na próxima temporada. Aos 33 anos, o atacante ainda tem mercado no Velho Continente e deve acertar com o Atlético de Madrid, considerando o namoro antigo. Porém, os clubes da América do Sul também podem sonhar.
As informações são do jornalista Rafael Reis, do UOL Esporte.