9 jogadores brasileiros que decidiram jogar por outras seleções
Por Redação 90min
O mundo está cada vez mais globalizado, e o futebol, que é um recorte da sociedade, segue a mesma lógica. Ao passo que os campeonatos locais contam cada vez menos com jogadores 'nativos', as seleções experimentam esse mesmo processo, obviamente em menor proporção. A seguir, levantamos nove jogadores brasileiros que 'adotaram' outra nacionalidade para atuar por uma nova seleção. Confira:
Deco (Portugal)
Nascido em São Bernardo do Campo, o talentosíssimo meio-campista se mudou para Portugal ainda jovem (20 anos), contratado pelo Benfica. Se naturalizou português após cinco anos no país, sendo convocado pela primeira vez em 2003. Disputou as Copas de 2006 e 2010.
Diego Costa (Espanha)
É um caso que está bem fresco na memória do torcedor brasileiro, já que muitos o viam como o camisa 9 ideal para a Seleção no início da década passada. Sem oportunidades com Felipão, se naturalizou espanhol em 2013 e disputou a Copa de 2014, no Brasil, pela Fúria.
Thiago Cionek (Polônia)
Natural de Curitiba (PR), o zagueiro praticamente não fez carreira profissional no Brasil, ou seja, é um 'desconhecido' do grande público brasileiro. Por direito de sangue, obteve cidadania polonesa e disputou a Copa de 2014 com a seleção. Atualmente, defende a SPAL (ITA).
Pepe (Portugal)
Assim como seu antecessor nessa lista, Pepe também não fez carreira profissional no Brasil, rumando à Portugal em 2001, quando tinha apenas 17 anos. Obteve cidadania portuguesa e foi convocado a primeira vez para a equipe lusa em 2007. Fez parte dos elencos que obtiveram as maiores conquistas modernas da seleção de Portugal: Euro 2016 e Nations League 2018/19.
Jorginho (Itália)
Nascido em Santa Catarina, o meio-campista jamais atuou no futebol brasileiro, nem mesmo em categorias de base. Se mudou para a Itália em 2007, aos 16 anos, iniciando sua carreira no Verona. Se naturalizou italiano e tem sido constantemente convocado à Azzurra desde 2016.
Eduardo da Silva (Croácia)
Carioca da gema, Eduardo da Silva, atualmente com 37 anos, iniciou sua carreira como jogador profissional vestindo a camisa do Dínamo Zagreb em 2001. A Croácia, país que o acolheu e onde terminou sua formação como atleta, acabou sendo sua escolha de seleção: seu processo de naturalização aconteceu ainda em 2002, sendo convocado a primeira vez em 2004.
Thiago Motta (Itália)
Formado nas categorias de base da Juventus (SP), o volante foi contratado pelo Barcelona aos 17 anos de idade, em 1999. Seu caso é bastante curioso: passou longos anos de sua carreira na Espanha, defendeu a Seleção Brasileira em duas partidas oficiais (2003), mas obteve aval da FIFA para se naturalizar italiano e defender a Azzurra entre os anos de 2011 e 2018.
Mário Fernandes (Rússia)
Revelado nas categorias de base do Grêmio, o lateral-direito é o primeiro nome desta lista que chegou a emplacar um vínculo profissional longo por um clube brasileiro, vestindo a camisa do Tricolor Gaúcho em 2009 e 2012. Foi vendido em abril de 2012 ao CSKA Moscou, seu clube até os dias atuais. O longo período na Rússia lhe permitiu naturalização, obtida em 2016.
Elkeson (China)
Elkeson de nascença, hoje Ai Kesen, o atacante de 30 anos do Guangzhou Evergrande decidiu abdicar de sua nacionalidade brasileira, naturalizando chinês em 2019. É o maior artilheiro da história da Super Liga Chinesa - onde atua desde o ano de 2013 -, e tem sido convocado para a seleção oriental desde que conseguiu obter sua cidadania local.