7 clubes de futebol que faliram e conseguiram renascer das cinzas

Fortuna Duesseldorf v Borussia Dortmund - Bundesliga
Fortuna Duesseldorf v Borussia Dortmund - Bundesliga / Lars Baron/Getty Images
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Se grandes clubes são o que são nos dias de hoje, é porque passaram por muitos altos e baixos. Entre as polêmicas podem-se citar as contratações milionárias que não deram certo, escândalos com jogadores ou comissão técnica, e até declarações de falência.



Segundo a revista alemã ‘Kicker’, o Kaiserslautern, um dos clubes mais tradicionais e vencedores da Alemanha, solicitou na Justiça o pedido de falência. A revista ainda detalha que tal medida foi tomada devido à situação atual com a pandemia de covid-19, uma vez que a falta de receitas da bilheteria serviram para aumentar o cenário desesperador das finanças da equipe. Trazendo foco para este quesito, o 90min listou sete clubes de futebol que quase rodaram e saíram do mapa:

7. Napoli (Itália)

SCC Napoli v Internazionale
SCC Napoli v Internazionale / BSR Agency/Getty Images

Um dos melhores clubes italianos da atualidade quase deixou de existir no começo dos anos 2000. Naquela época, a equipe possuía uma dívida acumulada de 70 milhões de euros (R$ 274 milhões). Diante do fato, o Napoli foi condenado à falência, além de ser expulso da liga que organizava o Calcio em 2004.



As ações milagrosas para salvar o time da Itália foram feitas pelo produtor de cinema Aurelio de Laurentis, que comprou o espólio do antigo time de Maradona, fundou a equipe com um novo nome (Napoli Soccer, no lugar do tradicional Società Sportiva Calcio Napoli, que fora recuperado mais tarde). O Napoli teve de recomeçar na Série C1, a terceira divisão italiana e a última do futebol profissional.

6. Fiorentina (Itália)

O ano de 1957 foi excepcional para a equipe do Fiorentina, uma vez que o clube italiano se tornava o primeiro a disputar uma final de Champions League. Em 2002, o cenário mudou drasticamente e o time acumulou uma dívida de 50 milhões de dólares (R$ 157 milhões), além de não conseguir pagar salários dos atletas.



O clube foi refundado no mesmo ano pelo empresário Diego Della Valle e conseguiu participar da Série C2, que é amadora, e somente mais tarde pulou da quarta para a segunda divisão.

5. Racing (Argentina)

FBL-LIBERTADORES-RACING-CRUZEIRO
FBL-LIBERTADORES-RACING-CRUZEIRO / JUAN MABROMATA/Getty Images

O Racing, um dos adversários do Cruzeiro na fase de grupos da Libertadores 2018, esteve próximo de sumir do mapa no ano de 1999. O clube argentino teve falência decretada e só não fechou as portas por conta do amor de sua torcida.



A equipe argentina encontrou a solução do problema, ao se transformar em uma empresa. Entre 2000 e 2008, o Racing foi administrado pela Blanquiceleste S.A., e só conseguiu voltar a ser uma associação com a eleição de um novo presidente em 2009.

4. Rangers (Escócia)

Rangers FC v Bayer 04 Leverkusen - UEFA Europa League Round of 16: First Leg
Rangers FC v Bayer 04 Leverkusen - UEFA Europa League Round of 16: First Leg / Ian MacNicol/Getty Images

Há seis anos, o chamado Glasgow Rangers competia anualmente o título escocês com a equipe do Celcic, protagonizando uma das maiores rivalidades do futebol mundial. Em 2012, o clube foi para o buraco, decretando falência, e arrecadou dívidas avaliadas em amis de 133 milhões de libras (quase R$ 600 milhões).



A partir de uma nova agremiação chamada The Rangers, a equipe escocesa conseguiu recomeçar sua vida na quarta divisão da Escócia. O clube voltou à ativa no ano de 2016, terminando a primeira temporada no terceiro lugar.

3. Parma (Itália)

FOOT-PARME-BORDEAUX
FOOT-PARME-BORDEAUX / GERARD JULIEN/Getty Images

Na década de 90, o Parma era considerado uma das grandes potências do futebol italiano, quando era comandado por Parmalat e tinha nomes relevantes como Asprilla, Crespo e Taffarel. Mas é como diz o ditado: “Nem tudo são flores”.



O clube, que briga na tabela da segunda divisão, faliu em 2015, após acumular dívidas na casa de 218 milhões de euros (R$ 853 milhões). O Parma virou a página e recomeçou sua trajetória na Série D italiana e desde então é bancado com capital de um proprietário chinês não identificado.

2. Deportivo La Coruña (Espanha)

Deportivo v Leeds x
Deportivo v Leeds x / Laurence Griffiths/Getty Images

O La Coruña foi marcado pela conquista do Campeonato Espanhol de 2000, além da atuação de brasileiros como Bebeto, Mauro Silva e Djalminha. O clube europeu não teve falência decretada, como os outros mencionados acima, mas “faliu”.



Em 2013, o clube estava na segunda divisão e a dívida acumulava 93 milhões de euros (R$ 363 milhões). Não tinha como oferecer garantias a seus credores para disputar a competição, o que resultaria no rebaixamento e uma possível falência.



O time espanhol conseguiu se recuperar na temporada 2013/2014, quando chegou a um acordo com os credores, renegociando a dívida e evitando o estrago.

1. Borussia Dortmund (Alemanha)

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FBL-GER-BUNDESLIGA-WOLFSBURG-DORTMUND / MICHAEL SOHN/Getty Images

A situação do Borussia Dortmund foi parecida com a do La Coruña: o clube não faliu completamente, mas ficou sem saldo nenhum. Entre os anos de 2002 e 2005, a equipe alemã não deixou de existir devido a um ‘saldão’ dos principais jogadores. Naquela época, o Dortmund cortou salários dos atletas em 20% e ainda recebeu dinheiro do rival Bayern de Munique para quitar as dívidas.



O momento atual do clube é completamente diferente. O gigante alemão já conquistou dois títulos alemães (2011 e 2012) e foi vice-campeão europeu (2013) e possui grandes joias como Erling Haaland e Jadon Sancho.