7 grandes estrelas do futebol que já declararam apoio à comunidade LGBTQIAP+

Germán Cano protagonizou gesto histórico e simbólico ao comemorar gol do Vasco em São Januário
Germán Cano protagonizou gesto histórico e simbólico ao comemorar gol do Vasco em São Januário / Maga Jr/O Fotografico/Gazeta Press
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Durante todo mês de junho é celebrado o Pride Month ou Mês do Orgulho LGBTQIAP+. O movimento teve início nos Estados Unidos nos anos 60 e nesta terça-feira (28) o 90min reforça o compromisso com a diversidade e a inclusão em um especial que traz manifestações do mundo da bola que abraçaram a causa.

O futebol, infelizmente, é um dos campos onde o preconceito se manifesta, seja com cantos homofóbicos por parte dos torcedores ou até mesmo entre personagens que estão dentro das quatro linhas. Apesar disso, algumas estrelas do esporte mais popular do mundo lutam para que essas manifestações acabem e que a comunidade LGBTQIAP+ ganhe cada vez mais força.

1. Germán Cano

O ato do argentino no dia 27 de junho de 2021 entrou para a história do futebol brasileiro. Quando atuava pelo Vasco, o atacante comemorou um gol levantando a bandeira de escanteio com as cores do arco-íris, em alusão ao movimento LGBTQIAP+.

"Quando fiz o gol, me ocorreu correr até a bandeira, tirá-la e pegá-la, dando uma mensagem de respeito, paz e amor. Somos todos iguais e cada um pode pensar livremente o que quiser", disse o craque em entrevista na época.

2. Gerard Piqué

O zagueiro do Barcelona foi um dos poucos apoiadores do jogador australiano Josh Cavallo, que se assumiu gay no ano passado. "Não tenho o prazer de conhecê-lo pessoalmente, mas gostaria de agradecer o passo que você deu. O mundo do futebol está muito atrasado e você está nos ajudando a seguir em frente", escreveu o espanhol em suas redes sociais.

3. Antoine Griezmann

Quem também demonstrou apoio a Josh Cavallo foi o atacante francês, que compartilhou uma imagem do atleta e escreveu: "Orgulho de você". Além disso, o camisa 8 do Atlético de Madrid já foi capa da revista francesa Têtu, voltada para o público LGBTQIAP+. Na publicação ele repudiou o preconceito e declarou que homofobia é inaceitável e pediria interrupção de uma partida se ouvisse ofensas homofóbicas contra algum atleta.

4. Conor Coady

Conor Coady
Jogador já utilizou a faixa de capitão com as cores LGBT / James Williamson - AMA/GettyImages

Capitão do Wolverhampton, o zagueiro é um grande apoiador do movimento LGBTQIAP+. Em 2021, ele recebeu um prêmio do British LGBT Awards, principal cerimônia britânica de premiação da comunidade, como Aliado do Futebol, por suas manifestações contra o preconceito. O jogador prometeu apoiar qualquer companheiro de profissão que decida se declarar homossexual.

5. Megan Rapinoe

Eleita melhor jogadora do mundo em 2019 e peça importante por levar a seleção dos Estados Unidos ao título da Copa do Mundo, a norte-americana é uma grande ativista na luta pela igualdade de gênero e da liberdade sexual. Lésbica assumida, denunciou homofobia durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro e diz não se sentir representada pela bandeira do seu país.

6. Marta

Na estreia das Olimpíadas, a Rainha abriu o placar e comemorou gol fazendo um "T" com os braços para homenagear sua amada
Na estreia das Olimpíadas, a Rainha abriu o placar e comemorou gol fazendo um "T" com os braços para homenagear sua amada / KOHEI CHIBAHARA/GettyImages

Maior jogadora da história do futebol feminino, sendo eleita seis vezes melhor do mundo, a craque brasileira fez uma declaração pública para sua ex-noiva e companheira de time Toni Pressley, nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, na vitória sobre a China. Foi a primeira vez que um atleta da Seleção Brasileira homenageou um parceiro do mesmo sexo, juntando as categorias masculina e feminina.

7. Jurgen Klopp

No ano de 2019, o treinador do Liverpool foi único o único técnico da Premier League a usar os cadarços de arco-íris, que fazia parte de uma campanha da competição de apoio à comunidade LGBTQIAP+. Em 2021 ele também tomou uma atitude importante em apoio à causa: sentou para conversar com o líder de torcida LGBTQIAP+ dos Reds e pediu para os cantos homofóbicos acabarem.