7 jogadores que foram carrascos de times brasileiros na Libertadores

Salvador Cabañas calou um Maracanã lotado em 2008
Salvador Cabañas calou um Maracanã lotado em 2008 / ANTONIO SCORZA/Getty Images
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O Brasil é o segundo país com mais títulos de Libertadores na história da competição, ou seja, os louros são muitas e os heróis, atemporais. Para o torcedor apaixonado, aquele jogador que ergueu a taça mais desejada do continente, independente de ter sido protagonista ou coadjuvante, está marcado e tem seu lugar garantido no rol dos maiores. É, de fato, a Glória Eterna.

Contudo, hoje nós falaremos daqueles personagens que causam calafrios nas torcidas brasileiras.

Os algozes.
Os carrascos.

A seguir, listamos 7 jogadores que destruíram o sonho da conquista da América por times canarinhos:


1. Juan Sebastián Verón

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Verón foi o líder técnico e moral do título do Estudiantes em 2009 / AFP/Getty Images

Aos 34 anos de idade, mas ainda mostrando muito futebol e ambição por conquistas, o meia argentino foi a grande referência da campanha do tetra da Libertadores para o Estudiantes de La Plata, em 2009.

O empate sem gols no jogo de ida da decisão deixou o Cruzeiro a uma vitória simples em casa para ser campeão, mas isso não estava nos planos de Verón. Com duas assistências, o veterano comandou a virada do clube argentino para 2 a 1, calando 65 mil vozes celestes no Mineirão.

2. Juan Román Riquelme

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Riquelme conduziu um recital na decisão de 2007 / JEFFERSON BERNARDES/Getty Images

O poder de decisão do camisa 10 argentino era algo surreal, e quem sentiu isso na pele em 2007 foi o torcedor do Grêmio. Inspiradíssimo, Riquelme comandou um verdadeiro recital do Boca Juniors naquela decisão, não dando nenhuma chance para o rival brasileiro.

Título inquestionável para o gigante xeneize com 5 a 0 no agregado, três gols anotados pelo armador. Sem dúvida, uma das maiores atuações individuais da história da competição sul-americana.

3. Joffre Guerrón

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Guerron mutilou o sonho do título continental inédito para o Fluminense / RODRIGO BUENDIA/Getty Images

O forte e veloz atacante equatoriano será lembrado para sempre como o algoz do Fluminense, carrasco que impediu a inédita conquista continental do clube carioca. Além de ter anotado um dos gols da LDU no jogo de ida em Quito, ele deu a assistência para o tento de Bolaños no Maracanã.

Nas penalidades, anotou a quarta e decisiva cobrança, que selou o triunfo dos equatorianos por 3 a 1. Foi eleito pela Conmebol como o grande craque da Libertadores 2008.

4. Carlos Tévez

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Tévez causa pesadelos no torcedor do Santos até hoje / VANDERLEI ALMEIDA/Getty Images

Mais um argentino nessa lista, afinal, eles são a nossa "pedra no sapato" e isso não podemos negar. Considerado uma das grandes joias do futebol argentino à época, o atacante do Boca Juniors foi enorme na decisão contra o Santos, anotando um dos gols do agregado de 5 a 1.

É bem verdade que Marcelo Delgado foi às redes três vezes nas duas finais e terminou a campanha como artilheiro da edição, mas no imaginário popular, foi Tévez quem ganhou a fama de carrasco.

5. Miguel Borja

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Borja destruiu o São Paulo nas semifinais de 2016 / MIGUEL SCHINCARIOL/Getty Images

O Atlético Nacional (COL) trucidou o São Paulo nas semifinais da Libertadores de 2016, com o grande responsável pelo feito atendendo pelo nome de Miguel Borja.

Muito inspirado naquele ano, o centroavante colombiano anotou simplesmente os quatro gols da equipe de Medellín na eliminatória contra o Tricolor do Morumbi, dois na ida e outros dois na volta. O Atlético, por sinal, viria a se sagrar campeão da América batendo o Del Valle na final.

6. Salvador Cabañas

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Cabañas silenciou a torcida do Flamengo em 2008 / ANTONIO SCORZA/Getty Images

Até voltar a conquistar a Libertadores da América em 2019, o Flamengo passou por muitas decepções na competição. A principal delas aconteceu em 2008, quando um pequeno atacante paraguaio decidiu escrever seu nome na história do torneio.

Derrotado por 4 a 2 em casa, o América-MEX foi ao Maracanã precisando de um milagre, e ele aconteceu pelos pés de Salvador Cabañas. Autor de dois gols de fora da área, conduziu o triunfo mexicano por 3 a 0, calando mais de 50 mil torcedores rubro-negros.

7. Darío Benedetto

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Benedetto adiou o sonho do bi da América para o Palmeiras / Amilcar Orfali/Getty Images

O Palmeiras também sofreu grandes desilusões até alcançar o tão sonhado bicampeonato da América em 2020. Uma das eliminações mais dolorosas aconteceu nas semifinais de 2018, quando o clube paulista não teve resposta para as noites inspiradas do talentoso e oportunista Benedetto.

Com dois gols anotados na reta final do jogo de ida (Argentina) e mais um na volta, em São Paulo, o centroavante conduziu o gigante Boca Juniors a mais uma final de Libertadores em sua história. O River, no entanto, sairia campeão naquela edição.